Um presentinho
Em 1923, um senhor chamado Claude Hopkins, escreveu um livrinho sobre publicidade chamado Scientific Advertising.
É uma coisinha fácil de ler e até engraçada. Os exemplos que usa, da venda porta a porta de escovas e máquinas de costura, são cómicos quando vistos aos olhos dos dias de hoje. Mas este humor torna-se negro quando Claude Hopkins anuncia o fim da publicidade idiota e egoista, pela emergência da publicidade scientífica, uma que se mede e responsabiliza pelos seus próprios resultados comerciais.
O texto resulta ainda mais irónico quando Claude Hopkins afirma (numa tradução livre) que: "algumas agências de publicidade testaram e comparam os resultados de milhares de campanhas. As experiências, os princípios e os métodos assim provados são registados, para servirem de ferramentas de trabalho das equipas criativas. O retorno do investimento que fazem é medido até às fracções de um cêntimo e com toda a exactidão. As diferentes execuções dos anúncios, são comparadas em teste umas contra as outras, para reduzir o custo das respostas obtidas em apenas um por cento. Garantindo assim o retorno do investimento feito pelos clientes". Corria o ano de 1923.
Claude Hopkins demonstra que "Advertising is salesmanship" e explica de uma forma breve como se faz a boa publicidade, aquela que é um investimento rentável, que faz vendas.
Comprovando que sabia do que estava a falar, Claude Hopkins aceitou trabalhar apenas com base em comissões e foi ainda mais longe. Comprou (sem dinheiro) a falida Pepsodent para a transformar na marca líder de mercado nos EUA (apenas à custa de publicidade). A aventura tornou-o rico, brevemente famoso e Claude Hopkins aproveitou para retribuir explicando ao mundo como se faz o que ele fez.
Passados 85 anos sobre a publicação do livro, assistimos à emergência de um novo meio onde a ciência da publicidade pode voltar a impor o seu valor e limpar toda a escumalha tóxica que tornou a publicidade ineficaz e vaidosa.
O tempo que passou, foi também suficiente para tornar o livro do domínio público (os herdeiros de Claude Hopkins já tiveram tempo suficiente para gastar a sua fortuna) e portanto aqui está um presentinho dos reis.
Sigam este link e deliciem-se.
É uma coisinha fácil de ler e até engraçada. Os exemplos que usa, da venda porta a porta de escovas e máquinas de costura, são cómicos quando vistos aos olhos dos dias de hoje. Mas este humor torna-se negro quando Claude Hopkins anuncia o fim da publicidade idiota e egoista, pela emergência da publicidade scientífica, uma que se mede e responsabiliza pelos seus próprios resultados comerciais.
O texto resulta ainda mais irónico quando Claude Hopkins afirma (numa tradução livre) que: "algumas agências de publicidade testaram e comparam os resultados de milhares de campanhas. As experiências, os princípios e os métodos assim provados são registados, para servirem de ferramentas de trabalho das equipas criativas. O retorno do investimento que fazem é medido até às fracções de um cêntimo e com toda a exactidão. As diferentes execuções dos anúncios, são comparadas em teste umas contra as outras, para reduzir o custo das respostas obtidas em apenas um por cento. Garantindo assim o retorno do investimento feito pelos clientes". Corria o ano de 1923.
Claude Hopkins demonstra que "Advertising is salesmanship" e explica de uma forma breve como se faz a boa publicidade, aquela que é um investimento rentável, que faz vendas.
Comprovando que sabia do que estava a falar, Claude Hopkins aceitou trabalhar apenas com base em comissões e foi ainda mais longe. Comprou (sem dinheiro) a falida Pepsodent para a transformar na marca líder de mercado nos EUA (apenas à custa de publicidade). A aventura tornou-o rico, brevemente famoso e Claude Hopkins aproveitou para retribuir explicando ao mundo como se faz o que ele fez.
Passados 85 anos sobre a publicação do livro, assistimos à emergência de um novo meio onde a ciência da publicidade pode voltar a impor o seu valor e limpar toda a escumalha tóxica que tornou a publicidade ineficaz e vaidosa.
O tempo que passou, foi também suficiente para tornar o livro do domínio público (os herdeiros de Claude Hopkins já tiveram tempo suficiente para gastar a sua fortuna) e portanto aqui está um presentinho dos reis.
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