5-Não basta chamar-se Napoleão
A história é conhecida. Há algum tempo atrás, na formosa Verona, duas casas de igual dignidade transformaram o velho ódio em novos motins. Então, no meio do sangue civil, um par de amantes desditosos abdica da vida para sepultar o ódio dos pais. Ainda a peça vai a meio quando Romeu questiona Julieta se uma rosa teria um aroma menos doce se tivesse qualquer outro nome. A reposta, apesar das aparências, é sim. Se uma rosa não se chamasse rosa não cheiraria a rosa, e é porque o nome diz tanto das coisas que ambos os amantes perdem a vida numa fatalidade ditada apenas pelos nomes de família. Não se chamassem eles Capuleto e Montecchio e não haveria história para contar.
Um nome é apenas um nome. Mas ao chamar as coisas pelos nomes, o nome passa a representar todas as características dessas mesmas coisas. A relação nome/significado também é reciproca. Tanto os nomes absorvem as características do objecto como emprestam essas características ao objecto. Assim, ao pensar num cão chamado Napoleão, a probabilidade é que se imagine um pequeno chihuahua com muito, muito mau feitio.
Tal como as pessoas têm um nome, convencionou-se que os produtos ou serviços teriam uma marca.
...continue a ler em "“Compre Este Porque"
Um nome é apenas um nome. Mas ao chamar as coisas pelos nomes, o nome passa a representar todas as características dessas mesmas coisas. A relação nome/significado também é reciproca. Tanto os nomes absorvem as características do objecto como emprestam essas características ao objecto. Assim, ao pensar num cão chamado Napoleão, a probabilidade é que se imagine um pequeno chihuahua com muito, muito mau feitio.
Tal como as pessoas têm um nome, convencionou-se que os produtos ou serviços teriam uma marca.
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