“Para dar a conhecer"
Soundbite – frases que dão dentadas nos lucros
Pelos departamentos de marketing ou comunicação é vulgar encontrar uns quantos educadores das massas frustrados ou desaproveitados. Gente cuja motivação para enfrentar o dia-a-dia parece ser uma profunda missão de “dar a conhecer”. O aborrecido é que a maioria das vezes, o que esses candidatos a evangelistas querem “dar a conhecer” não passa de uma habilidade irrelevante, conseguida pela empresa onde trabalham.
Por exemplo, se com apenas 10 anos de atraso a tal empresa tiver finalmente desenvolvido um site para a Internet, esta estripe de informadores tratará de recomendar que se gaste uma batelada de dinheiro a “dar a conhecer” o novo site e as suas velhas funcionalidades.
Ora, usar publicidade para “dar a conhecer” é duplamente um mau negócio. Primeiro porque a publicidade serve para vender e fica estupidamente caro utilizar a publicidade para dar qualquer coisa. Na verdade, o que se dá, normalmente é grátis e portanto já não precisa de grande convencimento. Mas mais grave é prejuízo que dá o conhecer.
Ainda que os pedagogos em potência estejam convencidos que é por pura ignorância que a população não é mais feliz e produtiva. A verdade é que neste milénio a informação está toda disponível e quase toda ao mesmo tempo, a dificuldade reside apenas em encontrá-la. Assim, o desafio da publicidade não está em acrescentar algo que as pessoas não saibam, mas sem em lembrar ao consumidor o que ele já sabia.
Deve ser por excesso de ego, mas essa malta que gosta de “dar a conhecer” habilidades das empresas. Por vezes acham mesmo que o consumidor médio dedica tanto tempo a pensar nas suas empresas como eles próprios. Mais: acham que a população em geral está interessada na opinião e hobbies do director administrativo (os patrocínios); Acreditam ainda que é agradável saber como lá na empresa é que arquivam as facturas (a certificação); ou até se convencem da importância do modo como se livram do lixo.
Tudo isto resulta em campanhas para “dar a conhecer”, o que é um objectivo que cada vez que é referido numa empresa, sempre resulta em custos improdutivos, ou seja, numa dentada nos lucros
Pelos departamentos de marketing ou comunicação é vulgar encontrar uns quantos educadores das massas frustrados ou desaproveitados. Gente cuja motivação para enfrentar o dia-a-dia parece ser uma profunda missão de “dar a conhecer”. O aborrecido é que a maioria das vezes, o que esses candidatos a evangelistas querem “dar a conhecer” não passa de uma habilidade irrelevante, conseguida pela empresa onde trabalham.
Por exemplo, se com apenas 10 anos de atraso a tal empresa tiver finalmente desenvolvido um site para a Internet, esta estripe de informadores tratará de recomendar que se gaste uma batelada de dinheiro a “dar a conhecer” o novo site e as suas velhas funcionalidades.
Ora, usar publicidade para “dar a conhecer” é duplamente um mau negócio. Primeiro porque a publicidade serve para vender e fica estupidamente caro utilizar a publicidade para dar qualquer coisa. Na verdade, o que se dá, normalmente é grátis e portanto já não precisa de grande convencimento. Mas mais grave é prejuízo que dá o conhecer.
Ainda que os pedagogos em potência estejam convencidos que é por pura ignorância que a população não é mais feliz e produtiva. A verdade é que neste milénio a informação está toda disponível e quase toda ao mesmo tempo, a dificuldade reside apenas em encontrá-la. Assim, o desafio da publicidade não está em acrescentar algo que as pessoas não saibam, mas sem em lembrar ao consumidor o que ele já sabia.
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1 Comments:
At 11:08 da manhã, Anónimo said…
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