Vende-se Portugal
“A razão de ser deste livro é que a marca Portugal é mal gerida. É um desastre. Não existem bons adjectivos para descrever o estado a que a marca chegou e portanto sendo a marca mais importante do país - e sendo com certeza a que tem mais orçamento em Portugal - isto é escandaloso! Nós gastamos milhões de euros por ano a tomar conta da marca. É uma calamidade”, são estas as palavras usadas por Henrique Agostinho, autor de ‘Vende-se Portugal’, um livro que promete ser polémico e onde este engenheiro civil (licenciado pelo IST) apresenta, “sem papas na língua”, dados sobre os erros que estão a ser cometidos no país em relação à marca Portugal.
Com uma imagem de capa que mais parece, propositadamente, um anúncio de jornal, ‘Vende-se Portugal’ é uma obra que “não é um livro sobre política. É um livro técnico sobre publicidade e marketing de marcas”. Sobretudo “sobre uma marca que deveria ter um impacto enorme sobre a economia - a marca Portugal”. Responsável de marketing de “dois momentos extraordinários”, como gosta de se referir ao sucesso dos anúncios do Ponto Verde (campanha das crianças) e da feijoada na ponte Vasco da Gama, Agostinho, hoje director de marcas da Sonae Sierra, afirma que o que o livro tem de interessante é “o resultado de um levantamento que fiz sobre a gestão da marca Portugal. As decisões e as acções que se tomam. Muitas que são verdadeiros disparates”. Consciente de que esta sua segunda obra (a primeira intitula-se ‘Compre este porque...’) não é politicamente correcta, nem contemplativa, este autor dirige-se aos leitores dizendo, para finalizar, que “neste livro podem esperar uma forma engraçada de explicar como se gere uma marca aplicada a uma marca que nos interessa a todos”.
Ideias em Estante por, Mafalda Avelar
Em conversa com o autor Henrique Agostinho
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