M.Port.9) “O que Portugal faz bem”
(Marca Portugal - Capítulo 9de32)
Portugal tem um caso grave de desequilíbrio nas contas e não se trata da proverbial incapacidade dos portugueses para aprenderem matemática. O desequilíbrio contabilístico português existe porque, tal como o estado gasta mais 15% do que recolhe, também toda a economia portuguesa compra bem perto do dobro do quanto vende, criando com isso um bem dramático déficit da balança comercial.
Este buraco sem fundo, que é a balança de transacções com o exterior, alimenta-se de uma significativa incapacidade em produzir o que necessitamos (recursos energéticos ou agrícolas só para dar exemplos), mas é muito agravado por uma ainda maior incapacidade de vender, para fora, aquilo que por cá se faz.
Pois bem, a economia de Portugal está num estado (estrutural) lastimável, porque não vende o suficiente, ou por outra, porque as coisas que Portugal faz não têm suficiente aceitação nos mercados externos. E se alguma coisa não se vende, o bom senso e a prudência dizem que, se calhar, a causa dessa dificuldade está na qualidade com que se faz, aquilo que se quer vender. Em resumo, o problema económico de Portugal existe porque aquilo que em Portugal se faz, bem é que não se faz.
Afinal, o que é que Portugal faz bem? Provavelmente nada. Ou pelo menos é o que parece ser de concluir, sempre que se escuta uns tantos dos fazedores de opinião cá do burgo. Ainda que todos esses comentadores concordem com a necessidade de apostar, de corrigir, de desenvolver e de tantas outras generalidades diversas. Já ir ao ponto de concretizar em que é que se deve apostar e qual a vantagem competitiva, é que se verifica bem mais difícil. Como tal, se nada está bem feito, depreende-se que Portugal é bom é a não fazer nada e que por isso se devia é reformar. É uma boa ideia.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
Portugal tem um caso grave de desequilíbrio nas contas e não se trata da proverbial incapacidade dos portugueses para aprenderem matemática. O desequilíbrio contabilístico português existe porque, tal como o estado gasta mais 15% do que recolhe, também toda a economia portuguesa compra bem perto do dobro do quanto vende, criando com isso um bem dramático déficit da balança comercial.
Este buraco sem fundo, que é a balança de transacções com o exterior, alimenta-se de uma significativa incapacidade em produzir o que necessitamos (recursos energéticos ou agrícolas só para dar exemplos), mas é muito agravado por uma ainda maior incapacidade de vender, para fora, aquilo que por cá se faz.
Pois bem, a economia de Portugal está num estado (estrutural) lastimável, porque não vende o suficiente, ou por outra, porque as coisas que Portugal faz não têm suficiente aceitação nos mercados externos. E se alguma coisa não se vende, o bom senso e a prudência dizem que, se calhar, a causa dessa dificuldade está na qualidade com que se faz, aquilo que se quer vender. Em resumo, o problema económico de Portugal existe porque aquilo que em Portugal se faz, bem é que não se faz.
Afinal, o que é que Portugal faz bem? Provavelmente nada. Ou pelo menos é o que parece ser de concluir, sempre que se escuta uns tantos dos fazedores de opinião cá do burgo. Ainda que todos esses comentadores concordem com a necessidade de apostar, de corrigir, de desenvolver e de tantas outras generalidades diversas. Já ir ao ponto de concretizar em que é que se deve apostar e qual a vantagem competitiva, é que se verifica bem mais difícil. Como tal, se nada está bem feito, depreende-se que Portugal é bom é a não fazer nada e que por isso se devia é reformar. É uma boa ideia.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
1 Comments:
At 5:18 da tarde, Anónimo said…
A ideia dos reformados é mto interessante.
Mas... Portugal não tem grande História ?!?!
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