M.Port.10) “Ser Unicamente Excelente”
(Marca Portugal Capítulo 10de32)
Sempre que um produto passa para lá de Elvas este perde valor. E por mais assustadora que pareça tamanha afirmação, ela é bem verdadeira. Um mesmo produto, vende por menos dinheiro se tiver uma etiqueta “Made in Portugal”, do que venderia se tiver na mesma etiqueta “Made in Italy”. Esta é uma desvantagem que é terrível, não só porque os Italianos são reconhecidamente pouco fiáveis, quanto mais porque significa que os Portugueses são ainda piores.
Claro que há produtos que, pela sua nacionalidade, valem ainda menos do pouco que já valem os produtos portugueses, mas esses casos, não só não servem de compensação, como são também eles próprios uma fonte adicional de preocupação. Os produtos filipinos, chineses ou romenos, valem menos do que os mesmos produtos feitos por portugueses, mas ainda assim, apesar de serem vistos com muita desconfiança, os produtos feitos no sub-mundo industrializado, saem tão baratos que não deixam a Portugal qualquer hipótese de concorrer pelo preço da mão-de-obra
O resultado dá que o produto português tem uma percepção de qualidade (um valor) ao pior nível que se encontra pelo mundo globalizado. Uma depreciação que se verifica no mesmo tempo histórico em que os Portugueses alcançaram um nível de rendimento que impede de combater a fraca percepção de qualidade (o fraco valor) dos seus produtos, com uma mais evidente vantagem de preço, o tipo de compensação que fazem os chineses, bem melhor do que nós.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
Sempre que um produto passa para lá de Elvas este perde valor. E por mais assustadora que pareça tamanha afirmação, ela é bem verdadeira. Um mesmo produto, vende por menos dinheiro se tiver uma etiqueta “Made in Portugal”, do que venderia se tiver na mesma etiqueta “Made in Italy”. Esta é uma desvantagem que é terrível, não só porque os Italianos são reconhecidamente pouco fiáveis, quanto mais porque significa que os Portugueses são ainda piores.
Claro que há produtos que, pela sua nacionalidade, valem ainda menos do pouco que já valem os produtos portugueses, mas esses casos, não só não servem de compensação, como são também eles próprios uma fonte adicional de preocupação. Os produtos filipinos, chineses ou romenos, valem menos do que os mesmos produtos feitos por portugueses, mas ainda assim, apesar de serem vistos com muita desconfiança, os produtos feitos no sub-mundo industrializado, saem tão baratos que não deixam a Portugal qualquer hipótese de concorrer pelo preço da mão-de-obra
O resultado dá que o produto português tem uma percepção de qualidade (um valor) ao pior nível que se encontra pelo mundo globalizado. Uma depreciação que se verifica no mesmo tempo histórico em que os Portugueses alcançaram um nível de rendimento que impede de combater a fraca percepção de qualidade (o fraco valor) dos seus produtos, com uma mais evidente vantagem de preço, o tipo de compensação que fazem os chineses, bem melhor do que nós.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
1 Comments:
At 12:53 da manhã, Anónimo said…
Muito Bom. Quando é que achas que esta mensagem chegará aos seus reais receptores?
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