M.Port.12) “Quem vai comprar tudo isto”
(Marca Portugal – Capítulo 12de32)
De entre as exportações portuguesas, tem algum significado um negócio a que se usa chamar de mercado da saudade. O próprio nome, malogradas as conotações poéticas, não esconde que se trata de um mercado em extinção, com poucas perspectivas de crescimento e até imobilista, um mercado que soa a triste.
Não é fado, o mercado da saudade é um mercado valioso, constituído por produtos exclusivamente portugueses (vinho, cerveja, tabaco, etc.) que são vendidos a preços exorbitantes (por causa da fraca distribuição) aos emigrantes portugueses, nos seus países de destino e sempre que a dimensão da colónia local o justificar. Em tempos, este mercado da saudade até teve uma bem importante expressão, não porque as quantidades que os imigrantes compravam segurassem o valor das luso-exportações, mas porque, as remessas de dinheiro desses mesmos imigrantes chegaram a ser um valor vital para o equilíbrio da balança comercial.
Ainda no ano 2000, as remessas dos emigrantes valiam 12% das exportações portuguesas (mais do que a Autoeuropa), mas em 2004, apenas 4 anos depois, esse peso já tinha caído para os 8%. Foi uma queda importante que se verificou sem sequer se contabilizar o efeito inverso do crescimento dos envios de dinheiro por parte dos cada vez mais numerosos imigrantes a trabalhar em Portugal. Afinal, desde há uma década que Portugal deixou de ser um pais exportador de mão-de-obra, para passar a importá-la. Também nas migrações, a balança comercial de Portugal está em perda. Por um lado, porque os portugueses emigrantes vão envelhecendo e se vão integrando nos seus países de destino, deixando por isso de enviar as suas poupanças para uma terra que cada vez lhes diz menos. Por outro lado, verifica-se o efeito contrário. Os estrangeiros que trabalham em Portugal, estão por cá há relativamente pouco tempo, têm as suas famílias para alimentar e fazem-no com a saída do dinheiro que ganham a trabalhar em Portugal.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
De entre as exportações portuguesas, tem algum significado um negócio a que se usa chamar de mercado da saudade. O próprio nome, malogradas as conotações poéticas, não esconde que se trata de um mercado em extinção, com poucas perspectivas de crescimento e até imobilista, um mercado que soa a triste.
Não é fado, o mercado da saudade é um mercado valioso, constituído por produtos exclusivamente portugueses (vinho, cerveja, tabaco, etc.) que são vendidos a preços exorbitantes (por causa da fraca distribuição) aos emigrantes portugueses, nos seus países de destino e sempre que a dimensão da colónia local o justificar. Em tempos, este mercado da saudade até teve uma bem importante expressão, não porque as quantidades que os imigrantes compravam segurassem o valor das luso-exportações, mas porque, as remessas de dinheiro desses mesmos imigrantes chegaram a ser um valor vital para o equilíbrio da balança comercial.
Ainda no ano 2000, as remessas dos emigrantes valiam 12% das exportações portuguesas (mais do que a Autoeuropa), mas em 2004, apenas 4 anos depois, esse peso já tinha caído para os 8%. Foi uma queda importante que se verificou sem sequer se contabilizar o efeito inverso do crescimento dos envios de dinheiro por parte dos cada vez mais numerosos imigrantes a trabalhar em Portugal. Afinal, desde há uma década que Portugal deixou de ser um pais exportador de mão-de-obra, para passar a importá-la. Também nas migrações, a balança comercial de Portugal está em perda. Por um lado, porque os portugueses emigrantes vão envelhecendo e se vão integrando nos seus países de destino, deixando por isso de enviar as suas poupanças para uma terra que cada vez lhes diz menos. Por outro lado, verifica-se o efeito contrário. Os estrangeiros que trabalham em Portugal, estão por cá há relativamente pouco tempo, têm as suas famílias para alimentar e fazem-no com a saída do dinheiro que ganham a trabalhar em Portugal.
(saber mais em "Vende-se Portugal")
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