No futuro todos serão ricos.
O preço da publicidade na Internet não vai subir, vai fazer baixar os restantes preços.
Actualmente a publicidade na Internet é centenas de vezes mais barata do que nos meios tradicionais. Uma vantagem competitiva que seria só por si capaz de colocar os meios tradicionais em sentido e a fazerem contas à vida. Mas não é só na veiculação da mensagem que o online leva vantagem.
Para além da evidente vantagem de utilizar um meio barato e bidireccional para comunicar, a Internet, os meios online fornecem outra vantagem para o anunciante perspicaz. A produção online é muito mais barata. Enquanto gastar trinta mil euros para fazer um anuncio para televisão é muitas vezes considerado como uma pechincha. O mesmo dinheiro gasto num anúncio de Internet seria um esbanjamento típico de quem tem petróleo no seu jardim.
Muita gente gostaria que a Internet deixasse de ser tão pobrezinha e resolvesse corrigir os seus preços em alta acompanhando o resto da indústria. Mas por mais que alguns artistas andem a enriquecer por venderem produtos online a preços de offline, a verdade é que na Internet a publicidade vai continuar a ser terrivelmente barata.
Para manter os preços da Internet em baixa há que contar com a pressão da oferta de espaço proporcionada pelo user generated content e pelo elevado tempo dispendido online. Ou seja, porque na Internet o tempo de permanência é cinco a seis horas por dia, quase o triplo da televisão e também porque na Internet o público é também produtor de conteúdos trabalhando muitas vezes de graça, na Internet a oferta de espaço publicitário é excedentária o suficiente para manter os respectivos preços baixos.
Resta compreender uma questão. Se a publicidade na Internet é tão mais barata do que nos meios tradicionais, como é que este novo meio conseguirá o feito de suplantar a televisão enquanto maior destino do bolo de investimento publicitário? De onde vem o dinheiro?
O crescimento da publicidade online não se fará apenas canibalizando verbas dos outros meios. Boa parte do crescimento será alimentado pela introdução de uma quantidade de negócios que antes tinham o seu acesso à promoção completamente vedado. No século XX anunciar era uma brincadeira exclusiva das grandes empresas e outros latagões. Agora, por via da redução dos custos no online, as PMEs, as organizações não governamentais, os profissionais individuais e a demais arraia miúda, que sempre estiveram arredados do jogo publicitário, vão agora todos comer à mesa e fazê-lo como gente grande.
Opinião da (r)evolução para o Meios&Publicidade
Actualmente a publicidade na Internet é centenas de vezes mais barata do que nos meios tradicionais. Uma vantagem competitiva que seria só por si capaz de colocar os meios tradicionais em sentido e a fazerem contas à vida. Mas não é só na veiculação da mensagem que o online leva vantagem.
Para além da evidente vantagem de utilizar um meio barato e bidireccional para comunicar, a Internet, os meios online fornecem outra vantagem para o anunciante perspicaz. A produção online é muito mais barata. Enquanto gastar trinta mil euros para fazer um anuncio para televisão é muitas vezes considerado como uma pechincha. O mesmo dinheiro gasto num anúncio de Internet seria um esbanjamento típico de quem tem petróleo no seu jardim.
Muita gente gostaria que a Internet deixasse de ser tão pobrezinha e resolvesse corrigir os seus preços em alta acompanhando o resto da indústria. Mas por mais que alguns artistas andem a enriquecer por venderem produtos online a preços de offline, a verdade é que na Internet a publicidade vai continuar a ser terrivelmente barata.
Para manter os preços da Internet em baixa há que contar com a pressão da oferta de espaço proporcionada pelo user generated content e pelo elevado tempo dispendido online. Ou seja, porque na Internet o tempo de permanência é cinco a seis horas por dia, quase o triplo da televisão e também porque na Internet o público é também produtor de conteúdos trabalhando muitas vezes de graça, na Internet a oferta de espaço publicitário é excedentária o suficiente para manter os respectivos preços baixos.
Resta compreender uma questão. Se a publicidade na Internet é tão mais barata do que nos meios tradicionais, como é que este novo meio conseguirá o feito de suplantar a televisão enquanto maior destino do bolo de investimento publicitário? De onde vem o dinheiro?
O crescimento da publicidade online não se fará apenas canibalizando verbas dos outros meios. Boa parte do crescimento será alimentado pela introdução de uma quantidade de negócios que antes tinham o seu acesso à promoção completamente vedado. No século XX anunciar era uma brincadeira exclusiva das grandes empresas e outros latagões. Agora, por via da redução dos custos no online, as PMEs, as organizações não governamentais, os profissionais individuais e a demais arraia miúda, que sempre estiveram arredados do jogo publicitário, vão agora todos comer à mesa e fazê-lo como gente grande.
Opinião da (r)evolução para o Meios&Publicidade
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