Video killed by an online star
uma alternativa centenas de vezes mais barata e garantidamente eficaz obriga os concorrentes a acompanhar.
O que pode acontecer a uma indústria quando lhe aparece um produto concorrente que é centenas de vezes mais barato e simultaneamente mais eficaz? Custa a acreditar que não se torne obsoleta em pouco tempo. Pois este é o caso da publicidade nos meios tradicionais.
Explique-se com os números: 10 cêntimos é um preço normal, e nada irreal, para um click na Internet. Tal como 20 euros é um custo simpático para um CPM em imprensa e 300 euros não será um valor descabido para um GRP Adultos. Até aqui tudo bem, o problema é quando comparamos os uns contra os outros.
Em Portugal, um GRP Adultos equivale a juntar qualquer coisa como 80 mil telespectadores. Assim sendo, na televisão, mostrar um anúncio a mil consumidores não andará longe de custar 4 euros. É por este custo-por-mil-contactos (CPM) da televisão ser suficientemente barato, (5x) quando comparado com os 20 euros da imprensa, que se justifica o actual domínio da televisão.
Contemos agora com a Internet. Um click significa que um consumidor não só viu o anúncio como se interessou o suficiente para ir saber do que se tratava. Esta maravilha custa aos anunciantes uns 10 cêntimos, mas exige do suporte exibir o anúncio muitas mais vezes. O número de exibições necessárias para obter um click varia imenso com a qualidade do anúncio e com a circunstância em que este é colocado, mas não será de estranhar quando andar nas mil impressões por click. Significa então que, na Internet, um CPM custa uns míseros 0,1 euros.
Além de espantosamente barata (200x), a impressão de publicidade na Internet vem ainda com uma quantidade de bónus e funcionalidades impensáveis nos meios tradicionais. Desde a remuneração em função do nº de pessoas que interage com os anúncios, até ao rigor da sua medição, também ela centenas de vezes mais fiável do que as amostras que alegam ler um jornal.
Ora, isto não pode ficar assim, mais cedo ou mais tarde terá de rebentar. Uma ferramenta centenas de vezes mais barata e ainda por cima mais eficaz, não pode ser preterida por muito tempo. Ou então não pode continuar a ser tão barata. A questão da preferência é consensual, face à desproporção de capacidades, a publicidade na Internet está condenada a arrasar com o mercado em muito pouco tempo. Já o preço não será assim tão simples.
Desenganem-se aqueles que esperam que a publicidade na Internet aumente o seu preço para apaziguar os demais meios tradicionais, não há tempo para explicar, mas acredite-se, mais depressa os meios tradicionais serão obrigados a se dobrar.
Artigo da (r)evolução para o Meios&Publicidade
O que pode acontecer a uma indústria quando lhe aparece um produto concorrente que é centenas de vezes mais barato e simultaneamente mais eficaz? Custa a acreditar que não se torne obsoleta em pouco tempo. Pois este é o caso da publicidade nos meios tradicionais.
Explique-se com os números: 10 cêntimos é um preço normal, e nada irreal, para um click na Internet. Tal como 20 euros é um custo simpático para um CPM em imprensa e 300 euros não será um valor descabido para um GRP Adultos. Até aqui tudo bem, o problema é quando comparamos os uns contra os outros.
Em Portugal, um GRP Adultos equivale a juntar qualquer coisa como 80 mil telespectadores. Assim sendo, na televisão, mostrar um anúncio a mil consumidores não andará longe de custar 4 euros. É por este custo-por-mil-contactos (CPM) da televisão ser suficientemente barato, (5x) quando comparado com os 20 euros da imprensa, que se justifica o actual domínio da televisão.
Contemos agora com a Internet. Um click significa que um consumidor não só viu o anúncio como se interessou o suficiente para ir saber do que se tratava. Esta maravilha custa aos anunciantes uns 10 cêntimos, mas exige do suporte exibir o anúncio muitas mais vezes. O número de exibições necessárias para obter um click varia imenso com a qualidade do anúncio e com a circunstância em que este é colocado, mas não será de estranhar quando andar nas mil impressões por click. Significa então que, na Internet, um CPM custa uns míseros 0,1 euros.
Além de espantosamente barata (200x), a impressão de publicidade na Internet vem ainda com uma quantidade de bónus e funcionalidades impensáveis nos meios tradicionais. Desde a remuneração em função do nº de pessoas que interage com os anúncios, até ao rigor da sua medição, também ela centenas de vezes mais fiável do que as amostras que alegam ler um jornal.
Ora, isto não pode ficar assim, mais cedo ou mais tarde terá de rebentar. Uma ferramenta centenas de vezes mais barata e ainda por cima mais eficaz, não pode ser preterida por muito tempo. Ou então não pode continuar a ser tão barata. A questão da preferência é consensual, face à desproporção de capacidades, a publicidade na Internet está condenada a arrasar com o mercado em muito pouco tempo. Já o preço não será assim tão simples.
Desenganem-se aqueles que esperam que a publicidade na Internet aumente o seu preço para apaziguar os demais meios tradicionais, não há tempo para explicar, mas acredite-se, mais depressa os meios tradicionais serão obrigados a se dobrar.
Artigo da (r)evolução para o Meios&Publicidade
1 Comments:
At 3:11 da tarde, PR said…
Check!
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