“Apelar às emoções”
Porque a neurologia das emoções é um assunto um tudo-nada complicado, houve alguns quase-racionais marketeiros cá do burgo que trataram de adoptar ao seu dia-a-dia uns quantos chavões inspirados no tema, como por exemplo, o bem lamechas “apelo às emoções”.
Esta é aliás uma moda que pegou como pegam todas as modas, irracionalmente. De um momento para outro, tornou-se aceitável despender milhões a colar logotipos em coisas, só para “apelar às emoções”. Uma febre emocional tão histérica, que há até gestores a jurarem que as suas marcas não têm outra razão de ser a não ser “apelarem às emoções” a todas as emoções.
Ora, se esses gestores fossem minimamente racionais, encontrariam bastantes razões para pôr travão ao assanhamento. Ou se acalmariam, ou pelo menos que tratariam de explicitar qual das emoções querem à sua marca associar. É que isto das emoções há muitas, ou não terão ainda reparado? Por exemplo, a raiva, o ódio, o nojo, a inveja e o medo, também são emoções. Mas será razoável deduzir que são estas as emoções para as quais os gestores pagam só para “apelar”? Aparentemente, sim. Só uma emoção cega como a inveja pode explicar porque é que se inunda o mercado com águas saborosa e algum gás. No caso, racionalidade não há nenhuma e as line extensions, se emocionam é a ponto de vomitar.
Mas sejamos racionais. Não devem ser bem destas as emoções que os gestores procuram apelar. Já que, associar indiscriminadamente emoções não tem em si grande lógica. Como tal, temos de depreender que aqueles gestores que exultam todas as emoções das suas marcas, são eles próprios indivíduos pouco razoáveis.
Pouco razoáveis e ainda por cima mal informados, pois neurologicamente não há diferença, nem separação, entre as emoções e as razões. Ou seja, o que o ser humano pensa e sente são como uma e a mesma coisa. Por isso, ao estimular uma determinada emoção, está-se também a potenciar uma razão associada e vice-versa. Emparelhar emoção e razão é, em resumo, aquilo que deveriam fazer os tipos que irracionalmente compram patrocínios à porta dos estádios “para apelar às emoções”.
Para evitar mais dentadas, da próxima vez que alguém quiser apelar às emoções com a marca, pergunte-se-lhe candidamente: Qual emoção?
Esta é aliás uma moda que pegou como pegam todas as modas, irracionalmente. De um momento para outro, tornou-se aceitável despender milhões a colar logotipos em coisas, só para “apelar às emoções”. Uma febre emocional tão histérica, que há até gestores a jurarem que as suas marcas não têm outra razão de ser a não ser “apelarem às emoções” a todas as emoções.
Ora, se esses gestores fossem minimamente racionais, encontrariam bastantes razões para pôr travão ao assanhamento. Ou se acalmariam, ou pelo menos que tratariam de explicitar qual das emoções querem à sua marca associar. É que isto das emoções há muitas, ou não terão ainda reparado? Por exemplo, a raiva, o ódio, o nojo, a inveja e o medo, também são emoções. Mas será razoável deduzir que são estas as emoções para as quais os gestores pagam só para “apelar”? Aparentemente, sim. Só uma emoção cega como a inveja pode explicar porque é que se inunda o mercado com águas saborosa e algum gás. No caso, racionalidade não há nenhuma e as line extensions, se emocionam é a ponto de vomitar.
Mas sejamos racionais. Não devem ser bem destas as emoções que os gestores procuram apelar. Já que, associar indiscriminadamente emoções não tem em si grande lógica. Como tal, temos de depreender que aqueles gestores que exultam todas as emoções das suas marcas, são eles próprios indivíduos pouco razoáveis.
Pouco razoáveis e ainda por cima mal informados, pois neurologicamente não há diferença, nem separação, entre as emoções e as razões. Ou seja, o que o ser humano pensa e sente são como uma e a mesma coisa. Por isso, ao estimular uma determinada emoção, está-se também a potenciar uma razão associada e vice-versa. Emparelhar emoção e razão é, em resumo, aquilo que deveriam fazer os tipos que irracionalmente compram patrocínios à porta dos estádios “para apelar às emoções”.
Para evitar mais dentadas, da próxima vez que alguém quiser apelar às emoções com a marca, pergunte-se-lhe candidamente: Qual emoção?
3 Comments:
At 8:03 da tarde, hidden persuader said…
É verdade, até o riso ... é uma emoção. Será que as campanhas da PT com os Gatos Fedorento podem ser "categorizadas" como emocionais?
At 9:32 da tarde, Anónimo said…
Espero que isso não seja porque a CGD dá nome ao campo do Benfica, pá.
At 3:11 da tarde, Mag said…
A Razão não pode ser oposta à Emoção porque é a Razão que explica as emoções sentidas!!! É quando procuramos a causa que podemos encontrar a Razão de ser das nossas emoções, e assim ter uma consciência racional e operacional sobre a Emoção. A Razão é portanto complementar da Emoção, são indissociáveis mas não são a mm coisa! Já dizia António Damásio!
Sempre que se fala em criar ligação emocional (positiva claro) à marca, esta deve ter sempre "na manga" uma boa razão!
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