Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

28/07/2006

M.Port.1) Portugal Vende Mal

(Marca Portugal - Nº1 de 32)

A “Marca Portugal” é um desastre. Um desastre tão grande que os produtos portugueses perdem quota de mercado a cada ano que passa. Um desastre tão desagradável que muitas exportações passam a fronteira e mudam de etiqueta para lhes segurarem o preço. Um desastre tão preocupante, que na balança comercial, Portugal tem um prejuízo anual de quase 20 mil milhões de euros. Um desastre tão caro, que Portugal torra todos os anos, nos mercados internacionais, quase 10% de toda a riqueza produzida pelo País.
Este descalabro da balança comercial não se resolve fechando as fronteiras (uma solução estupidamente defendida tanto por comunistas como pelo outro extremo dos corporativistas). Portugal, não se tornará viável se comprar menos. Para salvar a economia, é essencial vender mais, conquistar vendas, de preferência no estrangeiro. Portanto, vender mais ao estrangeiro, exportar mais, tornou-se vital. A perder dinheiro a este ritmo, dentro de pouco tempo não haverá como pagar salários, haverá mais despedimentos, desequilíbrio social e todos esses outros aborrecimentos, que até já vão estando à vista aqui em Portugal...

(saber mais em "Vende-se Portugal")

5 Comments:

  • At 11:17 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Um dilema. Se a Marca-País pode valorizar as marcas existentes nesse mesmo país, o contrário também é verdadeiro. As marcas neste caso portuguesas também podem valorizar e impulsionar a Marca Portugal.Quais são as marcas portuguesas com capacidade de ter este efeito? Terá a Marca Portugal capacidade de valorizar os produtos portugueses? Quais? Neste momento quase nenhuns,até bem pelo contrário, mas certamente que se essa capacidade houver não serão produtos tecnológicos e inovadores, porque no limite, serão estes a contribuir com algo para a Marca-País e não o contrário.

     
  • At 1:21 da tarde, Blogger Consumering said…

    Por norma desconfio de todos os efeitos em segunda mão nas marcas (associação, composição, halo, piggyback, etc). Por vários motivos: 1) Porque as marcas são demasiado abundantes para poderem aspirar a ocupar mais do que um simples espaço na cabeça dos consumidores, a confusão e a subtileza não ajudam; 2) Os consumidores não ligam puto à publicidade, é impossível que eles percebam uma "global picture" feita de retalhos.
    Já nos anos 70 Ries&Trout constatavam vivermos numa "overcomunicated society" no entanto os gestores de marca insistem nos detalhes e subtilezas. Talvez seja para que não se repare que o seu conjunto é oco, vazio.
    A marca portugal desafia esta posição ao ser uma marca que funciona (idealmente) apenas como um endosso, um selo de "qualidade", logo sugeita a efeitos de segunda ordem e derivadas. Ainda assim, prefiro ser simples e directo. Uma marca de cada vez. Uma ideia por marca. E resulta!

     
  • At 11:46 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    O que é que se sabe sobre a Direcção de Mkt da Marca Portugal que a faz incompetente?

     
  • At 2:23 da tarde, Blogger Consumering said…

    Para já, sabe-se que os resultados são maus (o que é suficiente) mas com o tempo havará mais detalhe a publicar.

     
  • At 6:58 da manhã, Anonymous Anónimo said…

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