“Para Quê”
Diz (bem) um leitor sobre a gestão da Marca Portugal:
"
Ao ler o manifesto de apresentação do trabalho fiquei com dúvidas do "PARA QUÊ?"... Apesar de poder parecer tonta a pergunta, creio que é essencial para realmente afectarmos as nossas energias de forma focalizada. Vejamos alternativas:
"Temos que ter uma marca Portugal para..."
1.vender mais limpando os produtos fabricados/produzidos/concebidos em Portugal
2.vender mais acrescentando/valorizando às marcas portuguesas
3.vender mais substituindo as marcas portuguesas
4.vender mais posicionando o país
5.vender mais (ou não) valorizando os governantes
Ou por outras palavras:
1.Para que o "Made in Portugal" não seja uma cruz e uma penalização para as marcas
2.Para que as marcas portuguesas tenham um endorsement positivo
3.Para servir de umbrella às marcas/produtos do nosso país
4.Para posicionar realmente o país, servindo para pautar e guiar estrategicamente as nossas políticas.
5.Para marcar politicamente a agenda
Obviamente que existirão mais e melhores alternativas e inclusivamente diferenças mais bem pensadas, mas foi o que me ocorreu... Eu defendo a alternativa 4. como a prioritária, que permitirá seguramente que haja "derrama" para as 1, 2 e 3 ! Para mim, esta é a essência do marketing, tal como o dizem os gurus R&T!
"
Apesar de esta pergunta do leitor estar aplicada à Marca Portugal, a verdade é que ela também se aplica a muitas outras (e tantas) marcas. Quando se investiga “para quê” é que tantos departamentos de marketing se metem em determinados trabalhos, muitas vezes se verifica que o móbil do crime, não é a idealista opção 4 (posicionar a empresa), nem sequer as honrosas opções de 1 a 3, em que se tenta vender mais qualquer coisita para pagar as contas ao fim do mês. Mas, infelizmente, tanto do disparate que por aí se faz em nome das marcas, serve apenas para “marcar a agenda” (alternativa 5) apostando tudo em parecer que se faz, precisamente para não ter de o fazer.
Traduzindo, a Marca Portugal, tal como tantas outras marcas, é (muitas vezes) “mal” gerida porque quem a gere não tem como o objectivo o “bem da marca” (as vendas), estando mas é submetido ao “bem da administração” (alternativa 5). O que muda muita coisa como por exemplo:
- O grupo alvo deixa de ser potenciais compradores do produto para passar a ser composto de empregadores e potenciais empregadores.
- O herói deixa de ser o produto/serviço para passar a ser a gestão da empresa.
- O resultado esperado deixa o “comprem” para assentar no “toda a gente acha”.
Não deixa de ser curioso como (com esta clarificação) não há assim tanto “mau marketing” a ser por aí praticado, trata-se apenas de ter objectivos diferentes.
Nota – Por algum acidente freak, o segundo capítulo da saga ainda não saiu no Diário Económico, aguardam-se novidades.
"
Ao ler o manifesto de apresentação do trabalho fiquei com dúvidas do "PARA QUÊ?"... Apesar de poder parecer tonta a pergunta, creio que é essencial para realmente afectarmos as nossas energias de forma focalizada. Vejamos alternativas:
"Temos que ter uma marca Portugal para..."
1.vender mais limpando os produtos fabricados/produzidos/concebidos em Portugal
2.vender mais acrescentando/valorizando às marcas portuguesas
3.vender mais substituindo as marcas portuguesas
4.vender mais posicionando o país
5.vender mais (ou não) valorizando os governantes
Ou por outras palavras:
1.Para que o "Made in Portugal" não seja uma cruz e uma penalização para as marcas
2.Para que as marcas portuguesas tenham um endorsement positivo
3.Para servir de umbrella às marcas/produtos do nosso país
4.Para posicionar realmente o país, servindo para pautar e guiar estrategicamente as nossas políticas.
5.Para marcar politicamente a agenda
Obviamente que existirão mais e melhores alternativas e inclusivamente diferenças mais bem pensadas, mas foi o que me ocorreu... Eu defendo a alternativa 4. como a prioritária, que permitirá seguramente que haja "derrama" para as 1, 2 e 3 ! Para mim, esta é a essência do marketing, tal como o dizem os gurus R&T!
"
Apesar de esta pergunta do leitor estar aplicada à Marca Portugal, a verdade é que ela também se aplica a muitas outras (e tantas) marcas. Quando se investiga “para quê” é que tantos departamentos de marketing se metem em determinados trabalhos, muitas vezes se verifica que o móbil do crime, não é a idealista opção 4 (posicionar a empresa), nem sequer as honrosas opções de 1 a 3, em que se tenta vender mais qualquer coisita para pagar as contas ao fim do mês. Mas, infelizmente, tanto do disparate que por aí se faz em nome das marcas, serve apenas para “marcar a agenda” (alternativa 5) apostando tudo em parecer que se faz, precisamente para não ter de o fazer.
Traduzindo, a Marca Portugal, tal como tantas outras marcas, é (muitas vezes) “mal” gerida porque quem a gere não tem como o objectivo o “bem da marca” (as vendas), estando mas é submetido ao “bem da administração” (alternativa 5). O que muda muita coisa como por exemplo:
- O grupo alvo deixa de ser potenciais compradores do produto para passar a ser composto de empregadores e potenciais empregadores.
- O herói deixa de ser o produto/serviço para passar a ser a gestão da empresa.
- O resultado esperado deixa o “comprem” para assentar no “toda a gente acha”.
Não deixa de ser curioso como (com esta clarificação) não há assim tanto “mau marketing” a ser por aí praticado, trata-se apenas de ter objectivos diferentes.
Nota – Por algum acidente freak, o segundo capítulo da saga ainda não saiu no Diário Económico, aguardam-se novidades.
3 Comments:
At 10:33 da manhã, Anónimo said…
Não podia estar mais de acordo! Esta é a verdadeira problemática desta "nossa" marca. Esta...e ainda os 4 p's de Portugal que infelizmente também são marcados pela alternativa 5.
E nós, os accionistas, a vê-los passar sem podermos fazer nada !!!???
At 12:37 da tarde, Anónimo said…
Looking for information and found it at this great site... » »
At 11:27 da manhã, Anónimo said…
This is very interesting site... » »
Enviar um comentário
<< Home