Caçar o par ideal
Caçar o homem ideal é semelhante a conseguir um bom cliente, em ambos os casos o sucesso depende de uma boa venda. De facto, é até provável que esta relação tenha começado pelo sexo, uma vez que homens e mulheres trocam favores desde antes da invenção da moeda. Bem, dilemas douvidagalinha aparte, a verdade é que o processo que leva uma mulher a ser escolhida por um homem é semelhante ao processo de venda de um outro produto qualquer. Como tal, se estiver no mercado, bem que pode extrair umas dicas da nova e excitante ciência das vendas que é o marketing.
Ainda antes de começar, fique ciente da fatalidade que é serem as mulheres bem melhores compradoras do que outra coisa qualquer. Esta afirmação não é uma execrável misoginia, é antes a constatação que, se cativar o homem ideal fosse comparável a comprar o par de sapatos que combina com aquela carteira para a qual não se tem dinheiro, não havia mulheres solteiras. Mas infelizmente é mais o oposto. No que toca às relações, as mulheres é que são os elegantes adereços, enquanto os homens não passam de uns insensíveis cartões de crédito, e do tipo que tem sempre plafond para mais. Se assim é, então as leitoras que se ponham do outro lado do balcão e tratem é de promover o seu produto.
O primeiro segredo para fazer uma venda, e sim perceberam bem, para atracar a um homem, é escolher aquilo que tem para oferecer, a característica que tem de especial. Por mais que todos gostassem de acreditar, não existem mulheres giras, sexy, espertas, simpáticas, divertidas e generosas e tudo ao mesmo tempo. Tal como não existem produtos perfeitos, todas as mulheres têm defeitos e como tal também todas têm qualidades. Ora, assim sendo, é do mais elementar bom senso que cada mulher escolha para ostentar a sua maior qualidade.
No marketing chama-se a este processo de eleição da qualidade prioritária: Definição do posicionamento. E para as mulheres há infinitos posicionamentos possíveis e mercado suficiente para cada um deles. Por exemplo, um posicionamento muito comum, apesar de pouco promissor, é o da ingénua certinha. Para essas estão reservados dois mercados distintos: os conservadores e os caçadores de inocentes. Mas, apesar de aborrecida, pelo menos a tarefa fica facilitada. Se é certinha, só precisa de ir ao encontro de um bom conservador. Diz-se que o Banco Alimentar é uma mina deles, mas a concorrência também é mais que muita.
Existem inúmeras opções. Outro exemplo, aquelas mulheres que têm as suas qualidades bem à frente dos olhos, podem escolher o posicionamento óbvio descascado. Para elas o mercado é bem mais simples. Qualquer lugar com boa iluminação serve. Mas a grande maioria das mulheres não tem figura para estar numa montra, então que escolham aquilo que têm de bom e procurem um sítio onde se concentrem apreciadores desse talento. Não podem é cair na tentação de querer ser boas em tudo e ao mesmo tempo. Lembrem-se: Os homens sabem que a mulher perfeita não existe.
Nota - Este artigo é o resultado de uma colaboração especial para a revista Cosmopolitan - já está nas bancas
Ainda antes de começar, fique ciente da fatalidade que é serem as mulheres bem melhores compradoras do que outra coisa qualquer. Esta afirmação não é uma execrável misoginia, é antes a constatação que, se cativar o homem ideal fosse comparável a comprar o par de sapatos que combina com aquela carteira para a qual não se tem dinheiro, não havia mulheres solteiras. Mas infelizmente é mais o oposto. No que toca às relações, as mulheres é que são os elegantes adereços, enquanto os homens não passam de uns insensíveis cartões de crédito, e do tipo que tem sempre plafond para mais. Se assim é, então as leitoras que se ponham do outro lado do balcão e tratem é de promover o seu produto.
O primeiro segredo para fazer uma venda, e sim perceberam bem, para atracar a um homem, é escolher aquilo que tem para oferecer, a característica que tem de especial. Por mais que todos gostassem de acreditar, não existem mulheres giras, sexy, espertas, simpáticas, divertidas e generosas e tudo ao mesmo tempo. Tal como não existem produtos perfeitos, todas as mulheres têm defeitos e como tal também todas têm qualidades. Ora, assim sendo, é do mais elementar bom senso que cada mulher escolha para ostentar a sua maior qualidade.
No marketing chama-se a este processo de eleição da qualidade prioritária: Definição do posicionamento. E para as mulheres há infinitos posicionamentos possíveis e mercado suficiente para cada um deles. Por exemplo, um posicionamento muito comum, apesar de pouco promissor, é o da ingénua certinha. Para essas estão reservados dois mercados distintos: os conservadores e os caçadores de inocentes. Mas, apesar de aborrecida, pelo menos a tarefa fica facilitada. Se é certinha, só precisa de ir ao encontro de um bom conservador. Diz-se que o Banco Alimentar é uma mina deles, mas a concorrência também é mais que muita.
Existem inúmeras opções. Outro exemplo, aquelas mulheres que têm as suas qualidades bem à frente dos olhos, podem escolher o posicionamento óbvio descascado. Para elas o mercado é bem mais simples. Qualquer lugar com boa iluminação serve. Mas a grande maioria das mulheres não tem figura para estar numa montra, então que escolham aquilo que têm de bom e procurem um sítio onde se concentrem apreciadores desse talento. Não podem é cair na tentação de querer ser boas em tudo e ao mesmo tempo. Lembrem-se: Os homens sabem que a mulher perfeita não existe.
Nota - Este artigo é o resultado de uma colaboração especial para a revista Cosmopolitan - já está nas bancas
1 Comments:
At 4:17 da tarde, Anónimo said…
Eu nao concordo muito com este artigo. Considero ser um pouco de tudo e conheço mulheres que parecem ter todas essas qualidades
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