0 - Sexo no Supermercado:
O Marketing é tal e qual o engate. Aquilo que funciona para levar uma empresa a facturar, também é bem empregue para levar uma pessoa a facturar. São tantas as semelhanças que aqueles que tiverem como objectivo aumentar as suas vendas, bem podem atentar nas lições a tirar dos relacionamentos entre adultos consentâneos.
De facto, para uma marca chegar a vender o que quer que seja a um qualquer cliente, precisa essa marca antes de passar por um processo de selecção e escolha entre concorrentes que é mais ou menos equivalente ao caminho percorrido pelo comum candidato a macho cobridor. Ou vice-versa, o que há a fazer para vender é bem semelhante aos trabalhos de fêmea fértil em busca de um parceiro.
O vice-versa aqui é importante, porque na verdade é a forma de estimular as vendas que foi decalcada do modo de estimular as glândulas do sexo oposto, afinal o dinheiro e as vendas são uma invenção recente quando comparados com o sexo e a escolha de parceiro. Por isso, e uma vez que os seres humanos andam nesta vida de seduzir os parceiros há algum tempo, outra coisa não seria humana de esperar que não fosse o decalcar na compra do supermercado de todas os tiques e ilusões que se traz da busca por sexo.
Não querendo iludir ninguém sobre ser o que se segue uma lição de engate, já que o assunto é demasiado complicado para poder ser retalhado em capítulos, o que se segue é só e apenas a aplicação do modus operandis do engate, algo que toda a gente já sabe, ou devia saber se não quiser passar o resto dos seus dias na solidão, mas agora aplicado a uma outra actividade, ao marketing, e que, como já foi dito, segue aproximadamente as mesmas regras, ainda que estranhamente poucos o saibam.
Para qualquer humano, social e equilibrado, o impulso de acasalar é tão relevante que este se dará ao trabalho de perceber como funciona essa coisa da sedução e como a pode utilizar em seu benefício próprio. Pelo menos até ao ponto em que o dito humano se sente satisfeito com o resultado das suas conquistas. Afinal é a sua própria preservação e a da espécie que está em causa.
Com o mesmo fito final, a preservação da organização, seria de esperar que os profissionais da gestão soubessem de sedução tanto quanto um gigolo de praia, mas curiosamente não é bem isso o que se passa. Basta ligar a televisão para ver dezenas de tentativas desesperadas, desorientadas e típicas de quem passou do prazo e está na sua solidão, oscilante entre o desespero e a compra de companhia.
Dois exemplos do que se trata. Os clientes que acedem ao Amazon são recebidos com um caloroso “bom dia Sr. Coiso e Tal, temos para si esta coisa que sabemos que vai gostar”. Ora, a Amazon.com seduz porque conhece cada um dos seus clientes e lhes recomenda produtos de que eles gostam. Enquanto isso, de cada vez que o mesmo Sr. Coiso e Tal vai ao banco é só recebido com um forçado “temos produtos à medida de todas as necessidades. Só não fazemos é a menor ideia de quais são essas suas necessidades”. Ora, posto assim, o ter de tudo, e as necessidades, não parecem lá muito sedutores.
Pois bem. Seja por necessidade ou seja por desejo, o marketing que funciona, seduz e porque seduz, vende. Ora, se aceitarmos que cada venda é como uma relação que começa, então o sítio onde há mais sexo, é no supermercado.
Que tal? Em busca do formato perdido.
De facto, para uma marca chegar a vender o que quer que seja a um qualquer cliente, precisa essa marca antes de passar por um processo de selecção e escolha entre concorrentes que é mais ou menos equivalente ao caminho percorrido pelo comum candidato a macho cobridor. Ou vice-versa, o que há a fazer para vender é bem semelhante aos trabalhos de fêmea fértil em busca de um parceiro.
O vice-versa aqui é importante, porque na verdade é a forma de estimular as vendas que foi decalcada do modo de estimular as glândulas do sexo oposto, afinal o dinheiro e as vendas são uma invenção recente quando comparados com o sexo e a escolha de parceiro. Por isso, e uma vez que os seres humanos andam nesta vida de seduzir os parceiros há algum tempo, outra coisa não seria humana de esperar que não fosse o decalcar na compra do supermercado de todas os tiques e ilusões que se traz da busca por sexo.
Não querendo iludir ninguém sobre ser o que se segue uma lição de engate, já que o assunto é demasiado complicado para poder ser retalhado em capítulos, o que se segue é só e apenas a aplicação do modus operandis do engate, algo que toda a gente já sabe, ou devia saber se não quiser passar o resto dos seus dias na solidão, mas agora aplicado a uma outra actividade, ao marketing, e que, como já foi dito, segue aproximadamente as mesmas regras, ainda que estranhamente poucos o saibam.
Para qualquer humano, social e equilibrado, o impulso de acasalar é tão relevante que este se dará ao trabalho de perceber como funciona essa coisa da sedução e como a pode utilizar em seu benefício próprio. Pelo menos até ao ponto em que o dito humano se sente satisfeito com o resultado das suas conquistas. Afinal é a sua própria preservação e a da espécie que está em causa.
Com o mesmo fito final, a preservação da organização, seria de esperar que os profissionais da gestão soubessem de sedução tanto quanto um gigolo de praia, mas curiosamente não é bem isso o que se passa. Basta ligar a televisão para ver dezenas de tentativas desesperadas, desorientadas e típicas de quem passou do prazo e está na sua solidão, oscilante entre o desespero e a compra de companhia.
Dois exemplos do que se trata. Os clientes que acedem ao Amazon são recebidos com um caloroso “bom dia Sr. Coiso e Tal, temos para si esta coisa que sabemos que vai gostar”. Ora, a Amazon.com seduz porque conhece cada um dos seus clientes e lhes recomenda produtos de que eles gostam. Enquanto isso, de cada vez que o mesmo Sr. Coiso e Tal vai ao banco é só recebido com um forçado “temos produtos à medida de todas as necessidades. Só não fazemos é a menor ideia de quais são essas suas necessidades”. Ora, posto assim, o ter de tudo, e as necessidades, não parecem lá muito sedutores.
Pois bem. Seja por necessidade ou seja por desejo, o marketing que funciona, seduz e porque seduz, vende. Ora, se aceitarmos que cada venda é como uma relação que começa, então o sítio onde há mais sexo, é no supermercado.
Que tal? Em busca do formato perdido.
1 Comments:
At 10:35 da tarde, Anónimo said…
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