M.Port.4) Portugal para ser, tem de querer
(Marca Portugal nº4 de 32)
O crescente déficit comercial (em economês é mais correcto chamar-lhe de déficit transacções e capital) é a causa para muitas das dificuldades que a economia portuguesa vem atravessando. De facto, Portugal vende pouco, o dinheiro que entra é insuficiente, os custos são elevados e as empresas não se sustentam. Depois, os centros de decisão emigram e levam junto com eles os empregos mais bem pagos. Ficando por cá sem lugar os trabalhadores mais preparados, deixando o estado sem forma de cobrar os altos impostos. Até que no fim, não há dinheiro nas finanças públicas para sustentar os serviços, nem para pagar as prestações sociais. Em resumo: É a crise, a orçamental e a social.
Percebe-se assim, por este encadeado de tristes ocorrências, da importância que tem a qualificação das exportações, pois que essa faria entrar receita, quebrando o ciclo vicioso deficitário em que a economia do País está enterrada. Mas, o que quererá dizer isso de qualificar as exportações? O que significa, em termos práticos, exportar bem? E já agora, quanto é que é bom, ou quanta exportação será apenas suficiente?
(saber mais em "Vende-se Portugal")
O crescente déficit comercial (em economês é mais correcto chamar-lhe de déficit transacções e capital) é a causa para muitas das dificuldades que a economia portuguesa vem atravessando. De facto, Portugal vende pouco, o dinheiro que entra é insuficiente, os custos são elevados e as empresas não se sustentam. Depois, os centros de decisão emigram e levam junto com eles os empregos mais bem pagos. Ficando por cá sem lugar os trabalhadores mais preparados, deixando o estado sem forma de cobrar os altos impostos. Até que no fim, não há dinheiro nas finanças públicas para sustentar os serviços, nem para pagar as prestações sociais. Em resumo: É a crise, a orçamental e a social.
Percebe-se assim, por este encadeado de tristes ocorrências, da importância que tem a qualificação das exportações, pois que essa faria entrar receita, quebrando o ciclo vicioso deficitário em que a economia do País está enterrada. Mas, o que quererá dizer isso de qualificar as exportações? O que significa, em termos práticos, exportar bem? E já agora, quanto é que é bom, ou quanta exportação será apenas suficiente?
(saber mais em "Vende-se Portugal")
7 Comments:
At 11:49 da manhã, Anónimo said…
Ao que parece e como foi noticiado hoje no M&P, estão 20 agências na corrida para a marca Portugal como Destino. Serão estas 20 agências todas elas de publicidade ?
At 1:16 da tarde, Consumering said…
"marca destino portugal" é um insulto à inteligência!
Enquanto todas as esperanças estiverem restringidas a uma campanha publicitária sem conteúdo os resultados serão sempre maus.
At 4:22 da tarde, Anónimo said…
Acho estranho que nunca se tenha notado um maior envolvimento do " Compromisso Portugal" e dos seus gestores nesta questão da Marca Portugal
At 1:53 da tarde, Consumering said…
E que tal criar um "compromisso marca portugal" para resolver esse problema?
At 2:41 da tarde, Anónimo said…
Acho que seria uma boa ideia. Aliás, o trabalho que estás a fazer é um bom ponto de partida . A maioria dos livros/trabalhos/opiniões que vemos são meramente descritivos, o que não acontece com o teu, onde vão aparecendo opiniões e propostas. Penso que vai originar alguma coisa, veremos.
At 12:32 da manhã, Anónimo said…
Quem é que pagaria os salários deste departamento de Marketing?
At 10:21 da tarde, Consumering said…
Uma missão como a gestão da marca do País seria capaz de envolver muito boa gente apenas por carolice. Mas mesmo que se ache isso mau princípio (porque impede de exigir resultados) os 100 milhoes de euros anuais que o estado desperdiça de impostos em imposturas do ICEP chegam e sobram para pagar ordenados a muita gente.
Tal como se demonstra noutras actividades publicas, contratar gente competente e pagar-lhes bem sai espantosamente barato.
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