Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

22/09/2006

A mui perigosa Marca Península Ibérica

Fala-se por aí de uma eventual “marca península ibérica” a propósito de um pouco claro acordo de promoção conjunta do turismo em Portugal e Espanha. Obviamente que esse fosão não faz sentido e o Diário Económico faz hoje eco disso mesmo no suplemento fórum ibérico (ver página 3).

4 Comments:

  • At 3:49 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Bem, das duas uma : ou Portugal desaparecia completamente de cena ou seria mais ou menos a Ibéria Light !

     
  • At 3:45 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    A marca Iberia (ou península Ibérica, a outra já está tomada pela empresa espanhola Iberia) pode ser perigosa e danosa para as indústrias e empresas onde o país de origem seja relevante.
    No que diz respeito ao turismo nacional, a marca Ibérica poderá ser prejudicial se Portugal passar a ser associado a algum risco de atentados terroristas (11 de Março, a questão da ETA) que existe na vizinha Espanha. Poderá ser vantajoso,por exemplo, se o nosso país para passar a estar linkado à enorme dinâmica cultural que existe em Espanha, particularmente nas cidades de Barcelona e Madrid.
    Quero com isto dizer que uma campanha conjunta de Portugal e Espanha seria vantajosa para o nosso país se os objectivos e o target da campanha forem claramente definidos e limitados.
    Um exemplo seria uma campanha conjunta para promover os vinhos ibéricos na China. Ou para promover os presuntos e enchidos ibéricos nos EUAs. Ou o cinema ibérico na América do Sul. Ou o turismo cultural ibérico nos EUA.
    Dentro desta lógica sou de opinião que faz sentido associar os dois paises.
    O que continuo a opor-me é à necessidade do Estado Português levar a cabo este tipo de iniciativas. Na minha opinião, cabe às empresas dos dois países e não às entidades estatais o planeamento e implemtação de campanhas deste género.

    Cumprimentos,
    João Plantier
    joaoplantierassociados.blogspot.com

     
  • At 12:33 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Acho um erro associar os nossos produtos aos espanhóis, até porque já somos muitas vezes percepcionados como tal com os resultados que se conhecem. No caso dos vinhos, os nossos bons produtos passam por espanhois e se são apreciados, lá se vão os creditos para os nossos vizinhos!Aliás, essa foi mesmo uma estratégia adoptada pela viniportugal o que acho perigoso e capaz de provocar uma grande erosão na nossa Marca Portugal. Temos de conseguir ocupar o nosso espaço nas mentes dos consumidores globais e para isso, precisamos daquilo que sabemos fazer bem (os nossos bons produtos). Essa estratégia Ibérica pode fazer com que alguns produtos estratégicos para a nossa diferenciação se diluam e confundam com espanhois e no curto prazo até acredito que se possam vender mais, mas a longo prazo podemos estar a hipotecar as nossas hipoteses de diferenciação e capacidade competitiva.

     
  • At 3:07 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Bruno, ao nível dos produtos e serviços não tenho conhecimento de situações em que tenhamos sido prejudicados por sermos confundidos com os nuestros hermanos. A velha estória de pensarem que somos uma província espanhola é uma questão de ignorância histórica e geográfica com a qual não vale a pena perdermos tempo.
    O meu ponto é: associações com Espanha são bem-vindas sempre que os objectivos sejam claramente benéficos para os nossos produtos, nomeadamente em duas situações:
    1-Em mercados onde haja um grande desconhecimento dos produtos oriundos do nosso país (p.e todo o leste Europeu, Estados Unidos,etc)
    2-Em serviços para os quais a associação com Espanha acrescente valor à nossa oferta (p.e turismo cultural).
    Cumprimentos,
    João Plantier
    joaoplantierassociados.blogspot.com

     

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