Portugall no seu melhor
Anda por aí uma polémica campanha de “promoção” do Algarve, onde o reino deles (dos algarves) aparece retratado como Allgarve, com dois élles.
Logo se instaurou nos media uma acesa discussão onde duas facções expõem ardentemente a sua ignorância.
Os críticos queixam-se que o assunto não é só garve é mesmo grave, pois a marca deles é o Algarve e, segundo eles, um simples erro ortográfico ofende a mãezinha dela e toda uma linhagem de gente que não sabe estrangeiro.
Os apologistas, já acomodados a ser criticados pelas barracas que dão e/ou pelo trabalho de má qualidade que fazem, contra-argumentam que se trata apenas de um programa de promoção onde se explica que o allgarve não é “só” boas praias e bom golfe mas todo um conjunto medíocre de programas de variedades, shoppings de província, discotecas de engate, que se compllementam ambos os dois no Algarve.
Curiosamente ninguém se admirou com o facto dos milhões de euros empregues na iniciativa estarem cuidadosamente aplicados onde garantidamente não servem de grande coisa:
- Em mupis lisboetas (e portuenses) pois independentemente da baixa produtividade e dos deficits consecutivos, ao governo convém recordar os portugueses que o Allgarve ainda é nosso, apesar de ansiar pelo dia em que a Madeira grite o seu ipiranga.
- Em eventos de segunda categoria, pois com eles se espera ocultar que o ex-melhor sol da Europa, brilha agora tão acabado quanto o cabeça de cartaz, Lou Reed.
- Numa campanha inconsequente, onde nem sequer o mais militante fã de “golfe+jazz” poderá ficar a saber onde encontrar algum jazz no meio dos buracos.
Enfim, quando se pensava que Portugall não podia Go Deeper, eis que o pessoal do combate ao turimo se volta a superar.
Logo se instaurou nos media uma acesa discussão onde duas facções expõem ardentemente a sua ignorância.
Os críticos queixam-se que o assunto não é só garve é mesmo grave, pois a marca deles é o Algarve e, segundo eles, um simples erro ortográfico ofende a mãezinha dela e toda uma linhagem de gente que não sabe estrangeiro.
Os apologistas, já acomodados a ser criticados pelas barracas que dão e/ou pelo trabalho de má qualidade que fazem, contra-argumentam que se trata apenas de um programa de promoção onde se explica que o allgarve não é “só” boas praias e bom golfe mas todo um conjunto medíocre de programas de variedades, shoppings de província, discotecas de engate, que se compllementam ambos os dois no Algarve.
Curiosamente ninguém se admirou com o facto dos milhões de euros empregues na iniciativa estarem cuidadosamente aplicados onde garantidamente não servem de grande coisa:
- Em mupis lisboetas (e portuenses) pois independentemente da baixa produtividade e dos deficits consecutivos, ao governo convém recordar os portugueses que o Allgarve ainda é nosso, apesar de ansiar pelo dia em que a Madeira grite o seu ipiranga.
- Em eventos de segunda categoria, pois com eles se espera ocultar que o ex-melhor sol da Europa, brilha agora tão acabado quanto o cabeça de cartaz, Lou Reed.
- Numa campanha inconsequente, onde nem sequer o mais militante fã de “golfe+jazz” poderá ficar a saber onde encontrar algum jazz no meio dos buracos.
Enfim, quando se pensava que Portugall não podia Go Deeper, eis que o pessoal do combate ao turimo se volta a superar.
6 Comments:
At 11:41 da manhã, Anónimo said…
A culpa disto tudo é dos gajos que se propuseram criar um departamento de marketing para Portugal mas que parece que andam a dormir, altamente indisciplinados e sem capacidade para atacar estas "cabeças" do nosso burgo! ;-) E agora? Parece que cada vez mais esse DESAFIO ganha pertinência...
At 5:56 da tarde, Anónimo said…
Retratam o Algarve como ele é e não como ele pode vir a ser... esperam com as suas mentalidades cndescendentes que o "público alvo" responda em massa à sua chamada patriótica. Esquecem-se é que o suld e Espanha oferece tudo isto e muito mais barato (Ok, não tem Golf, mas qual a dimensão do nicho golfista no algarve?)
Talvez a campanha funcione com os nossos amigos ingleses... bad as usual
At 10:09 da manhã, hidden persuader said…
(risos) a Inês Pedrosa no Expresso, chama-lhe "Poor"tugal. Enfim ...
At 10:40 da tarde, RSF said…
Primo, quando é que escreves a responder à seguinte questão: a notoriedade vale dinheiro?. Apetece-me citar-te. Abraço.
At 9:37 da manhã, Consumering said…
(tenho isso da notoriedade pronto, mas nunca mais OJE é o dia de fazer sair)
Quanto à tão maltratada marca portugal tem havido na gritaria que se seguiu ao agravamente do allgrave um comentário cómico:
- "ofende as mais elementares regras do marketing turistico" (dixit de um marroquino qq)
Adora perguntar quais são essas regras a ver se ele sabe.
Não é que não ofenda as regras do marketing (que o faz) é que acho engraçado que haja "marketing turistico" como se o marketing fosse super diferente de negócio para negócio. Deve ser porque para esta malta há uns marketings onde o objectivo é destruir o negócio.
At 6:46 da manhã, Anónimo said…
Sou algarvio e precisamente o que não quero é o All garve. Basta-me uma quinta ou outra onde se está ao abrigo da chinfrineira, da má educação dos comerciantes algarvios, da pompa nortenha da Quinta do Lago, das famílias lisboetas com muitas Kikas e Salvadores (tanto aristocrata tem a capital!). E de praia nenhuma no verão. Do pessoal das autarquias não temos fuga possível.
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