2(mpe) - Um bom Motivo para Vender
Se lhe prometerem um aumento das vendas por uma fracção do dinheiro que vai ganhar, nenhum empresário será tolo o suficiente para ignorar semelhante oportunidade. No entanto são muitos os empresários que a desperdiçam diariamente. Convencidos que o marketing é um luxo para grandes multinacionais, muitos pequenos empresários dedicam-se apenas a sobreviver, em vez de usar o marketing para aumentar as vendas.
Se tem dúvidas, faça um teste: Escreva numa pequena frase porque é que um cliente deve preferir os produtos ou serviços da sua empresa. Depois de escrever essa frase, pense então na sua concorrência e diga, honestamente, se a sua empresa é bem melhor do que concorrência a fazer isso que acabou de escrever como sendo o motivo porque os clientes lhe devem dar dinheiro. Vá lá, seja honesto, não está ninguém a ouvir.
Se ao fazer este pequeno teste não conseguiu escrever algo com a clareza de um: “Os clientes devem comprar Pasteis de Belém porque os outros são apenas pastéis de nata”. Então a sua empresa está a desperdiçar a oportunidade de aumentar as vendas que só o bom marketing proporciona. E não é a única. 9 em cada 10 empresas não sabe dizer porque é que os clientes devem preferir os seus produtos aos de um qualquer concorrente. E são essas 9 em cada 10 empresas, aquelas que, quando se lhes pergunta do motivo para um cliente lhes dar dinheiro, não são capazes de sair com mais do que uma banalidade tipo: “o que for preciso arranjamos, mas não somos os únicos que arranjamos”.
Ora, se a própria empresa não conhece o motivo porque alguém os deve preferir à concorrência, poderá essa empresa esperar que um cliente lhes compre alguma coisa. Não, não pode, é simples bom senso. Para vender é sempre preciso que alguém compre, e para que alguém compre é essencial que o vendedor faça valer o dinheiro de quem paga. Só que, quando uma empresa não sabe porque é que alguém há de preferir o seu produto, tem de aceitar que os clientes prefiram a concorrência.
Um exemplo. O negócio das agências de viagem é muito sofredor. Talvez seja porque ficam em terra enquanto os outros vão de férias. Mas também não deixa de ser verdade que clientes e fornecedores o que querem é poupar nas comissões. Ora com um negócio tão invernoso, não admira que todos os anos haja pequenas agências a encomendar a falência e a entregar a facturação às grandes corporações. Assim, cada vez maiores ficam a Abreu e a TopAtlantico e sempre mais pobres todas as demais. Todas? Todas, não. Há 10 anos de boa saúde está a Sporski, que prospera apenas porque são os melhores a organizar férias na neve e por isso quem vai à neve, costuma preferir a Sporski. Simples e eficaz e muito diferente de todas as outras 9 em cada 10 agências de viagem que não tem nem ideia do motivo por que os clientes lhes haveriam dar dinheiro.
Surpresa? Só será surpresa para quem não tiver o bom senso de saber que os clientes preferem dar dinheiro a quem lhes apresenta um bom motivo para isso. Como tal, um empresário inteligente é aquele que sabe porque é que os clientes devem preferir o seu produto em vez da concorrência. O que não custa dinheiro e é um valioso pé a caminho para as vendas.
A esta pequena diferença, chama-se Motivo de Compra, e como o próprio nome indica, é o motivo pelo qual um cliente deve preferir determinada empresa. Então Por mais pequeno que seja o seu negócio, o empresário inteligente sabe preencher: Compre o meu produto em vez da concorrência porque _____________________________________.
O espaço é mesmo só este, e por falta de espaço explica-se mais noutra ocasião.
Se tem dúvidas, faça um teste: Escreva numa pequena frase porque é que um cliente deve preferir os produtos ou serviços da sua empresa. Depois de escrever essa frase, pense então na sua concorrência e diga, honestamente, se a sua empresa é bem melhor do que concorrência a fazer isso que acabou de escrever como sendo o motivo porque os clientes lhe devem dar dinheiro. Vá lá, seja honesto, não está ninguém a ouvir.
Se ao fazer este pequeno teste não conseguiu escrever algo com a clareza de um: “Os clientes devem comprar Pasteis de Belém porque os outros são apenas pastéis de nata”. Então a sua empresa está a desperdiçar a oportunidade de aumentar as vendas que só o bom marketing proporciona. E não é a única. 9 em cada 10 empresas não sabe dizer porque é que os clientes devem preferir os seus produtos aos de um qualquer concorrente. E são essas 9 em cada 10 empresas, aquelas que, quando se lhes pergunta do motivo para um cliente lhes dar dinheiro, não são capazes de sair com mais do que uma banalidade tipo: “o que for preciso arranjamos, mas não somos os únicos que arranjamos”.
Ora, se a própria empresa não conhece o motivo porque alguém os deve preferir à concorrência, poderá essa empresa esperar que um cliente lhes compre alguma coisa. Não, não pode, é simples bom senso. Para vender é sempre preciso que alguém compre, e para que alguém compre é essencial que o vendedor faça valer o dinheiro de quem paga. Só que, quando uma empresa não sabe porque é que alguém há de preferir o seu produto, tem de aceitar que os clientes prefiram a concorrência.
Um exemplo. O negócio das agências de viagem é muito sofredor. Talvez seja porque ficam em terra enquanto os outros vão de férias. Mas também não deixa de ser verdade que clientes e fornecedores o que querem é poupar nas comissões. Ora com um negócio tão invernoso, não admira que todos os anos haja pequenas agências a encomendar a falência e a entregar a facturação às grandes corporações. Assim, cada vez maiores ficam a Abreu e a TopAtlantico e sempre mais pobres todas as demais. Todas? Todas, não. Há 10 anos de boa saúde está a Sporski, que prospera apenas porque são os melhores a organizar férias na neve e por isso quem vai à neve, costuma preferir a Sporski. Simples e eficaz e muito diferente de todas as outras 9 em cada 10 agências de viagem que não tem nem ideia do motivo por que os clientes lhes haveriam dar dinheiro.
Surpresa? Só será surpresa para quem não tiver o bom senso de saber que os clientes preferem dar dinheiro a quem lhes apresenta um bom motivo para isso. Como tal, um empresário inteligente é aquele que sabe porque é que os clientes devem preferir o seu produto em vez da concorrência. O que não custa dinheiro e é um valioso pé a caminho para as vendas.
A esta pequena diferença, chama-se Motivo de Compra, e como o próprio nome indica, é o motivo pelo qual um cliente deve preferir determinada empresa. Então Por mais pequeno que seja o seu negócio, o empresário inteligente sabe preencher: Compre o meu produto em vez da concorrência porque _____________________________________.
O espaço é mesmo só este, e por falta de espaço explica-se mais noutra ocasião.
9 Comments:
At 9:37 da manhã, Anónimo said…
O que seria um gadget de cartilha na campanha de um político, a participação da bela esposa Bárbara Guimarães, revelou-se um factor negativo. Só aqui em Portugal... a felicidade e a beleza suscitam inveja. Carrilho cai nas pesquisas pq ninguém suporta a sua felicidade e o facto de ter ao lado uma gaja boa. Seria triste se não fosse patético. Edson, mude de estratégia, aposte no confronto. (Edie Falco)
At 10:09 da manhã, Consumering said…
Quem não apresenta nada de útil, arrisca-se a ser julgado pelo lado fútil.
O Carrilho só disse banalidades: "estamos a trabalhar num projecto" "projectos com principio meio o fim", "27mil caracteres de ideias"... resultado, o assunto é dominado pela presença fútil da Báarbara e do Dinis Maria.
At 1:02 da tarde, Anónimo said…
Mas sabe que, para o Sócrates, é bom que o Carrilho perca? Ele caiu direitinho na arapuca do Sócrates, se perder está arrumado de vez no PS, seria uma punição exemplar pelo que fez a Guterres. mas eu acho que ele ainda ganha.
At 1:11 da tarde, Anónimo said…
Se perder, é muita incompetência. (Edie Falco)
At 1:14 da tarde, Consumering said…
O Sócrates não é responsável pela melhor proposta do Carrilho ser "tenho 37mil caracteres".
Quem tem este poder de síntese será sempre um mau gestor.
At 10:36 da manhã, Anónimo said…
Vc tem razão... quando eu li aquilo, pensei, esse gajo não tem pedalada para uma eleição... é mesmo filósofo... rasca. Tomara que perca, Guterres será vingado. - Edie Falco
At 1:05 da tarde, Anónimo said…
boa tarde
falando do M.M.Carrilho, ele é um bom exemplo do que diz o autor deste blog...fala de coisas que ninguém percebe...ainda estou para perceber o que quer ele dizer com essa dos "37 mil caracteres de ideias..."
At 12:37 da tarde, Anónimo said…
Este candidato é o exemplo de quem quer aproveitar a imagem para conquistar clientela. O problema (no meu ponto de vista) foi querer misturar revistas de sociedade com os problemas de uma nação em crise (provavelmente não é a melhor combinação). Se o país estivesse em grande talvez a opinião pública estivesse ao lado deste senhor, com bom ar, culto e detentor de uma família bonita, educada e feliz, no entanto ele não contou com uma "análise de mercado" bem executada, onde os potenciais votantes estão numa situação financeira difícil, sem esperança ou perspectiva e sem grande paciência para famílias ricas, bonitas e felizes! Não é que eu acredite que nós merecemos candidatos incultos ou feios, mas neste momento é necessário eficácia e esperança. Quem quer vislumbrar "vidas boas" compra a Caras, quem está preocupado com o seu futuro e o dos seus filhos luta por se fazer representar por indivíduos válidos e com iniciativa.
At 9:54 da manhã, Consumering said…
Aparentemente o Carrilho sofre do mesmo problema do Santana = Falta de substância.
Ambos são "mediáticos" o que quer dizer que aparecem por tudo e por nada.
Mas também quer dizer que irão desaparecer por causa do nada que são.
Já todos deviam saber que a "imagem" é a representação da realidade e não se pode viver só da imagem muito menos se pode ter uma imagem fundamentalmente diferente da realidade.
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