M.Port.20 - “Mais vale uma região desmarcada”
(Marca Portugal - Capítulo 20de32)
A má gestão de marcas detecta-se mais facilmente sempre que se assiste a um qualquer presidente (sejam da junta, da câmara ou de um simples Instituto) a elogiar-se orgulhoso da transformação do seu pequeno domínio burocrático numa marca. Em linguagem de gente comum, sempre que um qualquer presidente de instituto anuncia que a sua organização/colectividade/chafarica “criou uma marca”, isto costuma significar que o caldo está entornado e os custos administrativos vão subir, sem se produzir com a nova despesa qualquer tipo de efeito, quanto mais seja esse efeito o de gerar de receitas.
O momento ideal para assistir ao presidente da região de turismo anunciar que o seu âmbito “passou a ser uma marca”, é uma conferência de imprensa onde, com o auxílio de efeitos multimédia e de bancos de imagem, os jornalistas presentes são presenteados com a revelação de um novo logótipo. Pois que, normalmente, esta malta julga que tudo o quem tem logótipo é uma marca. Mais adiantados das ideias estão aqueles que ousam para além do querer ter uma marca com um logótipo reluzente e se atrevem a escolher um novo nome. Um nome que seja tão eloquente como o novo logótipo e consiga confundir ainda mais quem tem de lidar com a instituição. Mais grave, só mesmo o disparate de aproveitar a onda de pós-modernidade e gastar uns quantos milhões de euros a anunciar o novo nome e o novo logótipo. Isto claro sem nunca chegar a dizer nem quem são os senhores por detrás da marca, muito menos para o que servem.
(saber mais em "vende-se Portugal")
A má gestão de marcas detecta-se mais facilmente sempre que se assiste a um qualquer presidente (sejam da junta, da câmara ou de um simples Instituto) a elogiar-se orgulhoso da transformação do seu pequeno domínio burocrático numa marca. Em linguagem de gente comum, sempre que um qualquer presidente de instituto anuncia que a sua organização/colectividade/chafarica “criou uma marca”, isto costuma significar que o caldo está entornado e os custos administrativos vão subir, sem se produzir com a nova despesa qualquer tipo de efeito, quanto mais seja esse efeito o de gerar de receitas.
O momento ideal para assistir ao presidente da região de turismo anunciar que o seu âmbito “passou a ser uma marca”, é uma conferência de imprensa onde, com o auxílio de efeitos multimédia e de bancos de imagem, os jornalistas presentes são presenteados com a revelação de um novo logótipo. Pois que, normalmente, esta malta julga que tudo o quem tem logótipo é uma marca. Mais adiantados das ideias estão aqueles que ousam para além do querer ter uma marca com um logótipo reluzente e se atrevem a escolher um novo nome. Um nome que seja tão eloquente como o novo logótipo e consiga confundir ainda mais quem tem de lidar com a instituição. Mais grave, só mesmo o disparate de aproveitar a onda de pós-modernidade e gastar uns quantos milhões de euros a anunciar o novo nome e o novo logótipo. Isto claro sem nunca chegar a dizer nem quem são os senhores por detrás da marca, muito menos para o que servem.
(saber mais em "vende-se Portugal")
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home