Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

08/08/2007

M.Port.25) "Quem faz o que sabe a mais não é obrigado"

(Marca Portugal - Capítulo 25de32)

A milionária e prestigiante conta de publicidade da Marca Portugal é um trofeu ardentemente disputado entre as agências criativas (ou de publicidade). Não admira portanto que a atribuição do trabalho criativo na Marca Portugal seja provocadora de polémicas, bem à antiga portuguesa, daquelas em que muito acontece, para ficar tudo na mesma. Tal foi o caso da polémica que, entre 2002 e 2006, deixou o mercado da publicidade excitado só de assistir a metade da história.
A tragi-comédia iniciou-se em finais de 2002, quando o ICEP anunciou “a criação da Marca Portugal” para pôr fim ao desastre que ainda é a dita. À data, o inovador método apresentado consistia na reunião de um comité de peritos em várias coisas (que não as marcas) e na contratação de uma agência de publicidade para “concretizar um plano estratégico”.

(saber mais em "vende-se Portugal")

6 Comments:

  • At 5:38 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Oi, também "achei teu blog pelo google tá bem interessante"!... Vem também aprender como fazer camisetas personalizadas[link].

    Fascinante, este mundo do marketing, não é amiguinho? Na verdade, nem podes levar a mal o amigo das camisetas, só está a fazer o que valorizas acima de tudo: vender o seu produto, no caso, as tais camisetas.

    Ele dedica pouco tempo à graxa comercial: "tá bem interessante gostei desse post". Simples e directo ao assunto, corta imediatamente para o seu blog e as suas camisetas, e respectivas vantagens. O teu blog, é apenas um trampolim, qual jogador brasileiro de passagem pelo clube português, a caminho do dinheiro a sério: no caso do futebol, Espanha, Itália, Inglaterra. No caso dele, qualquer triste que clique nos seus links.

    Perdoa o tratamento na segunda pessoa, mas sei lá, é como se te conhecesse. E se calhar já conheci, pelos inúmeros locais por que já passei. A banha da cobra, continua a ser a moeda de troca e o principal artigo em exposição deste triste país, que agora queres (re)vender, sob a "marca portugal". Triste país, porque não tem mais nada para vender, a não ser isso mesmo - marcas e marketing. Desprezível termo, nesta nova era: marketing.

    A marca em si, sem mais nada, sem produto ou serviço que a valha, és tu próprio: forma sem substância, embalagem sem produto. Sentes-te feliz por vender, sem sequer produzir - sem sequer saber, como se produz. Pessoas como tu, especializam-se em vender o que não existe - e sentem-se bem com isso. Como se o marketing fosse, por si só, uma vitória. Como se a melhor forma de enganar o tal "povo" que desprezam, a ir pelos caminhos que vos interessam neste ou naquele momento (hoje estou na TMN, amanhã na Vodafone, depois talvez na Galp), é o que realmente interessa.

    Queres tanto saber de Portugal, e do verdadeiro progresso de Portugal, como eu quero saber do progresso da Mongólia. Pessoas como tu, estão sempre por cima - vão sempre na crista da onda. É o único local onde se sentem realmente bem. Poderias ser o Huguenau dos Sonâmbulos de Broch - mas faltam-te as qualidades. És simplesmente um vendido às circunstâncias. Perdoa a franqueza - se é que a franqueza pode pedir perdão.

     
  • At 8:25 da manhã, Blogger Consumering said…

    Caríssimo,

    O raciocinio até estava bem até entrar a inevitável confusão entre a parte e o todo.
    Parte: O marketing está cheio de idiotas sem escrúpulos?
    Todo: Também a banca, o ensino, a arte e todas as coisas que envolvam mais do que 2 pessoas.

    Acho até que percebo a fonte do problema. Alguma coisa estará mal em quem muda de "camiseta" com facilidade ou ajuda outros a mudarem de "camiseta". Pensam do (bom) marketing algumas almas assustadas pela falta de um comunismo viável ou de um nacionalismo gentil.

    Pois é meu caro, se alguma coisa sabemos hoje é que a escolha livre é o fundamento do progresso humano e que essa escolha livre só existe com a alternativa, a mudança e o incentivo a mudar, também ele livre.

    Mas temo que esta conclusão ainda não esteja ao seu alcance. Talvez se ajude se se perguntar, qual é o mal? Talvez descubra que mais mal tem vindo das mãos daqueles que desprezam a mudança e a escolha.

    Até breve e boas leituras.
    Henrique

     
  • At 6:40 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Caríssimo Henrique,

    A tua divisão é bastante simples:
    - parte: os idealistas, ou otários
    - todo: a realidade, a lei dos mais espertos

    Tu és um dos "espertos", não serei eu quem te dará lições, não é?

    Falas do marketing como uma ciência, dás-te ao luxo de construir um blog, e uma carreira, à custa de tiradas como «sabemos hoje que a escolha livre é o fundamento do progresso humano», e outras pérolas.

    Mais valia dizeres logo: «sou uma puta mas faço mais dinheiro, aprendi as regras do jogo», mas preferes manter a fachada do jogo dos bons (tu e os teus amigos) versus os maus (quem é negativo, quem não faz tanto dinheiro). Fazes-me lembrar certas seitas: quem está contra nós, é mau - só quem reconhece o nosso mantra (mudança...modernidade... é preciso ser-se absolutamente moderno), é bom.

    Cumprimentos.

     
  • At 9:29 da manhã, Blogger Consumering said…

    Olá!
    Afinal o teu ressentimento é bem mais profundo, vai contra todo o mecanismo actual de enriquecimento, individual ou colectivo.

    Vamos assumir duas opções hipotéticas:
    A - Temos a escolha de viajar ao passado e escolher viver em qualquer outra sociedade/civilização. O que farias?

    B - Assumimo que os mecanismos "do marketing" são de algum modo perversos pois permitem a manipulação dos incautos. A quem lhes confiarias a guarda?

    Creio ser inquestionável que em, talvez, 100.000 anos de humanidade não houve melhor altura para viver do que esta. Os amanhãs não cantam, mas os ontens são bastante mais sombrios.

    Sobre a segunda questão, Lenine terá dito: "A liberdade é o bem mais precioso, por isso deve ser racionado". Parece-me também claro que os poderes, mesmo os perversos, estão melhor entregues se todos os tiverem do que fechados na mão de alguns.


    Em resumo não acho nada que os idealistas sejam otários, acho sim que há idealistas otários (há otários em toda a parte). Até porque o idealista aqui sou eu que acredita que o mundo pode e está a caminhar para melhor. Posso estar errado, mas parece-me uma melhor opção do que estar zangado e sem opções.

    Abraço, volta sempre.

     
  • At 2:10 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Vejo que fazer amigos é mesmo a tua especialidade. E vai na volta até é algum amiguinho a quem não 'pagaste' a conta devidamente ou que tem opinião sobre as coisas - um perfeito desaforo! Atenção meus senhores: isto é um guru do marketing! Espanta-me o tamanho dos textos: o sentido de sintese anda um bocado em baixo, não anda?

     
  • At 1:36 da tarde, Blogger Consumering said…

    Acho que ter amigos não obriga a concordar com eles. Tal como discordar não obriga a odiar ninguém.
    Tento manter as coisas bastante separadas.

     

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