M.Port.23) “Quem diz a marca, diz porque a compra”
(Marca Portugal – Capítulo 23de32)
As frequentes danças de cadeiras nas governações levam muitas vezes os recém empossados responsáveis a sucumbir à tentação de querer mostrar trabalho o mais depressa possível. É uma tendência natural, humana até, pelo que não fica cingida aos sectores públicos, sendo também visível em muitas empresas. À nomeação de um novo responsável, demasiadas vezes se segue uma desnecessária reinvenção instantânea, em que o que antes era, será rapidamente posto em causa, para abrir caminho ao sangue novo. Ou assim nos querem fazer crer. Nesta tentativa de marcar uma entrada em grande, os novos que chegam tratam de se dedicar à mudança de algo que tenha muita visibilidade, mas cuja alteração seja relativamente simples de implementar. Na gestão das marcas, a maior vítima das mudanças de governo, costuma ser a assinatura.
Pelo pouco trabalho que dá e pela relativamente grande exposição que tem, mudar uma assinatura é uma acção fácil. Dá de certeza muito menos trabalho do que endireitar as finanças ou aumentar as vendas e ainda por cima tem o bónus de ser uma façanha que se pode mostrar em tantas peças publicitárias quantas o orçamento puder comprar. Para a Marca Portugal, este defeito de julgamento que é pressa de se mostrar, tem resultado num desfilar de consecutivas e algumas inesperadas, tentativas de criação de novas assinaturas. Desde os mais longínquos “faça uma pausa do resto do mundo” ou “warm by nature”, até ao episódico “estádio da Europa”; chegando nos últimos tempos, aos “viver ao segundo” e “think west”, sem esquecer o inenarrável “go deeper”.
(saber mais em "vende-se Portugal")
As frequentes danças de cadeiras nas governações levam muitas vezes os recém empossados responsáveis a sucumbir à tentação de querer mostrar trabalho o mais depressa possível. É uma tendência natural, humana até, pelo que não fica cingida aos sectores públicos, sendo também visível em muitas empresas. À nomeação de um novo responsável, demasiadas vezes se segue uma desnecessária reinvenção instantânea, em que o que antes era, será rapidamente posto em causa, para abrir caminho ao sangue novo. Ou assim nos querem fazer crer. Nesta tentativa de marcar uma entrada em grande, os novos que chegam tratam de se dedicar à mudança de algo que tenha muita visibilidade, mas cuja alteração seja relativamente simples de implementar. Na gestão das marcas, a maior vítima das mudanças de governo, costuma ser a assinatura.
Pelo pouco trabalho que dá e pela relativamente grande exposição que tem, mudar uma assinatura é uma acção fácil. Dá de certeza muito menos trabalho do que endireitar as finanças ou aumentar as vendas e ainda por cima tem o bónus de ser uma façanha que se pode mostrar em tantas peças publicitárias quantas o orçamento puder comprar. Para a Marca Portugal, este defeito de julgamento que é pressa de se mostrar, tem resultado num desfilar de consecutivas e algumas inesperadas, tentativas de criação de novas assinaturas. Desde os mais longínquos “faça uma pausa do resto do mundo” ou “warm by nature”, até ao episódico “estádio da Europa”; chegando nos últimos tempos, aos “viver ao segundo” e “think west”, sem esquecer o inenarrável “go deeper”.
(saber mais em "vende-se Portugal")
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