M.Port.26) "O papel da publicidade vem num papel de verdade"
(Marca Portugal – Capítulo 26de32)
Na promoção da Marca Portugal, um dos mais quentes e estéreis debates que há memória, esteve apontado a uma das antigas campanhas do antigo ICEP: A campanha do “take a break from the rest of the world” que esteve vagamente no ar no início deste século. À data, o enquadramento da ideia até parecia favorável. Estávamos em 2002, o mundo contorcia-se com a ressaca dos atentados de 9/11 e a guerra global ao terrorismo nem acabara de começar. Em consequência, a procura dos países muçulmanos como destino de férias caía a pique e o mundo ocidental via-se de repente cheio de veraneantes sem um destino seguro para onde ir.
Com um bom timing, o ICEP decidiu apelar aos amedrontados e, capitalizando nos proverbiais brandos costumes lusitanos, tratou de convidar os turistas europeus a escolher este cantinho à beira mar plantado para o fim de umas relaxantes férias. Como até aqui se vê, esta ideia até tinha algumas pernas para andar, mas a longevidade dessa aposta foi sabotada por meios menos comuns do que a recorrente falta de investimento. Neste caso, a sabotagem da campanha ficou-se no plano das ideias e esta sucumbiu foi à contra-argumentação demagógica.
(saber mais em "vende-se Portugal")
Na promoção da Marca Portugal, um dos mais quentes e estéreis debates que há memória, esteve apontado a uma das antigas campanhas do antigo ICEP: A campanha do “take a break from the rest of the world” que esteve vagamente no ar no início deste século. À data, o enquadramento da ideia até parecia favorável. Estávamos em 2002, o mundo contorcia-se com a ressaca dos atentados de 9/11 e a guerra global ao terrorismo nem acabara de começar. Em consequência, a procura dos países muçulmanos como destino de férias caía a pique e o mundo ocidental via-se de repente cheio de veraneantes sem um destino seguro para onde ir.
Com um bom timing, o ICEP decidiu apelar aos amedrontados e, capitalizando nos proverbiais brandos costumes lusitanos, tratou de convidar os turistas europeus a escolher este cantinho à beira mar plantado para o fim de umas relaxantes férias. Como até aqui se vê, esta ideia até tinha algumas pernas para andar, mas a longevidade dessa aposta foi sabotada por meios menos comuns do que a recorrente falta de investimento. Neste caso, a sabotagem da campanha ficou-se no plano das ideias e esta sucumbiu foi à contra-argumentação demagógica.
(saber mais em "vende-se Portugal")
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