Sócrates teria aprovado?
A avaliar pela falta de direcção do investimento do ICEP, dir-se-ia que o governo está em completo desatino contra a aposta no turismo residencial sénior. No entanto, olhando para a facilidade com que este considera PIN alguns extensos projectos imobiliários, tirar-se-á a conclusão oposta, afinal o Governo sabe que não temos mais alternativa do que exportar a nossa qualidade de vida, o Conforto.
Em que ficamos então? É Pró ou Contra? Aposto que é pró, mas o Governo não quer que ninguém saiba.
Esta aparentemente inconsistência, em que o governo toma umas decisões e depois procura ocultá-las, é facilmente compreensível para quem já teve de empurrar uma decisão numa organização. Nesses casos, há sempre uns preteridos e portanto há sempre insatisfeitos. O que implica três caminhos possíveis:
- Ignorar essa gentinha, algo que se pode fazer nas empresas, mas é bastante difícil de fazer no governo.
- Enganar as criaturas, fazendo que se faz para um lado enquanto se faz para o outro. A solução preferida de muito boa gente, mas que infelizmente obriga a horrores de desperdício.
- Não dizer nada a ninguém. Que por incrível que pareça, é a melhor solução para este caso e quase sempre melhor do que a via do engano.
Afinal de contas, o público-alvo do esforço de promoção da AICEP são os estrangeiros, assim sendo, é escusado andar a enganar os pobres tugas, basta que todo o esforço de promoção seja aplicado no estrangeiro, onde ainda por cima estão os clientes, que por cá ninguém se assustaria com o feito de haver uma promoção que não é oca e bacoca e até faz escolhas verdadeiras.
Infelizmente, nem só no Estado, a maior praga do marketing é mesmo haver quem prefira fazer de conta que está a fazer alguma coisa, a fazer qualquer coisa mesmo. Ou seja, sem trocadilho, o mal do marketing é que há demasiados decisores que não querem o que é melhor para os seus negócios e preferem antes dispor de um álibi que defenda a sua posição.
Em que ficamos então? É Pró ou Contra? Aposto que é pró, mas o Governo não quer que ninguém saiba.
Esta aparentemente inconsistência, em que o governo toma umas decisões e depois procura ocultá-las, é facilmente compreensível para quem já teve de empurrar uma decisão numa organização. Nesses casos, há sempre uns preteridos e portanto há sempre insatisfeitos. O que implica três caminhos possíveis:
- Ignorar essa gentinha, algo que se pode fazer nas empresas, mas é bastante difícil de fazer no governo.
- Enganar as criaturas, fazendo que se faz para um lado enquanto se faz para o outro. A solução preferida de muito boa gente, mas que infelizmente obriga a horrores de desperdício.
- Não dizer nada a ninguém. Que por incrível que pareça, é a melhor solução para este caso e quase sempre melhor do que a via do engano.
Afinal de contas, o público-alvo do esforço de promoção da AICEP são os estrangeiros, assim sendo, é escusado andar a enganar os pobres tugas, basta que todo o esforço de promoção seja aplicado no estrangeiro, onde ainda por cima estão os clientes, que por cá ninguém se assustaria com o feito de haver uma promoção que não é oca e bacoca e até faz escolhas verdadeiras.
Infelizmente, nem só no Estado, a maior praga do marketing é mesmo haver quem prefira fazer de conta que está a fazer alguma coisa, a fazer qualquer coisa mesmo. Ou seja, sem trocadilho, o mal do marketing é que há demasiados decisores que não querem o que é melhor para os seus negócios e preferem antes dispor de um álibi que defenda a sua posição.
1 Comments:
At 7:05 da tarde, Unknown said…
Você está sendo consumido pela Babilônia! Cuidado!
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