Consumering

Se o marketing adapta um negocio ao mercado o que que fazem as empresas que se adaptam ao consumidor? Fazem Consumering. Um blog de artigos sobre como transformar uma empresa comercial num negocio de produtos preferidos pelos consumidores. www.consumering.pt

27/03/2009

Não diria Guru, mas é capaz de ser interessante



A 2 de Abril, na UAveiro
Criatividade, Marketing e Comunicação em foco na UA
Por iniciativa de um grupo de alunos da Universidade de Aveiro vai realizar-se dia 2 de Abril, a partir das 14h30, no Auditório do Departamento de Engenharia Mecânica da UA, uma conferência sobre Criatividade, Marketing e Comunicação. «CriativaMente – New way to communic8» é aberta a todos os interessados, devendo as inscrições (1€) ser formalizadas, até 31 de Março, para o e-mail: criativamente_ua@hotmail.com


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A abertura de «CriativaMente – New way to communic8» estará a cargo do Dr. Filipe Novais, ex-docente da UA, que fará a sua interpretação sobre a definição de criatividade. Seguem-se Henrique Agostinho, guru em Marketing, cuja intrevenção se centrará em «a internet e a comunicação» e André Rabanea da Torke, que irá falar de «Marketing de Guerrilha e o Novo Profissional de Comunicação».

Esta conferência contará, ainda, com a presença da Dra. Sandra Silva, RH da PepsiCo – eleita recentemente uma das melhores empresas para trabalhar em Portugal – que abordará o tema da criatividade na gestão de recursos humanos.
Após cada exposição, o público é convidado a partilhar a sua opinião, colocar questões e a debater o tema.

As inscrições, ao custo de 1€, devem ser formalizadas, até 31 de Março, para o e-mail: criativamente_ua@hotmail.com.

24/03/2009

A ocasião faz o ladrão

Com a internet passa a haver informação plausível e relevante sobre o valor da publicidade

As pessoas certas para comprarem um qualquer produto ou serviço são aquelas que o procuram e portanto dele precisam. Não há nenhuma armadilha lógica nesta afirmação e portanto será razoável deduzir que, por ser capaz de juntar os dois, o prestador do serviço e os potenciais clientes, a publicidade nos motores de pesquisa é a maior invenção do novo século. Isto nos termos limitados da comunicação comercial, pois se espera que este século que agora desponta seja capaz de mais proezas ao nível do Big Brother.

A publicidade nos motores de pesquisa, (SEM de search engine marketing) com base na escolha de palavras de pesquisa é tão evidentemente uma ferramenta de negócio poderosa, que permitiu a emergência de um equívoco curioso: O leilão pelas palavras. Graças ao Adwords, à importância da escrita e à pesquisa por texto, as palavras passaram a ter um valor, uma cotação. Há palavras caras, como “crédito” ou “férias”, supostamente porque é muito fácil vender qualquer coisa a quem está à procura destes presentes envenenados da modernidade. Tal como há pechinchas, palavras tão baratas que se diriam arem abandonadas pelo comércio, como “peido”. Presumivelmente porque será muito difícil fazer negócio com quem tem interesses tão pouco confessáveis.
Talvez seja algo contra-intuitivo, mas o leilão das palavras tente a estabelecer-lhes um preço excessivamente elevado, pelo que mais caro significa potencialmente menos rentável.

Para quem não sabe, no adwords, o sistema de referência para a colocação de publicidade relacionada na Internet, os anunciantes licitam entre si pelo privilégio de colocar os seus anúncios nas diferentes pesquisas. Um leilão, ou uma bolsa, é um mecanismo excelente de estabelecimento de preços. Mas, além das assimetrias de informação, os leilões são atreitos a especulação, irracionalidade e por fim deturpação do seu fim de apuramento do real valor. É um defeito temporário, mas bem real e que tende a passar-se no Adwords, onde os anunciantes mais precipitados licitam entre si palavras a peso de ouro apenas pela presunção que estão a adquirir um bem valioso e cujo valor reside em ser procurado por pessoas que não compram o que precisam mas o que toda a gente compra.

Por efeito da especulação e do efeito galinha ou de manada que afecta os compradores em grupo. Algumas palavras do Adwords estão sobre valorizadas quando nem sequer representam as melhores oportunidades de negócio. Às vezes é o contrário. Uma palavra como “crédito” redunda em dezenas de anúncios idênticos entre si na barra azul-esverdeada à direita no Google. O ruído resultante torna cada um destes anúncios menos clicáveis e sem clique não há venda, perdendo-se valor. Por outro lado, palavras relativamente menos procuradas como “preciso”, “juros” ou “Brasil” podem resultar em vendas igualmente valiosas com custos de aquisição por clientes mais baixos, nem que seja porque, à partida, se recorreu a palavras mais baratas.

Um estudo mais ou menos intensivo de utilização do Adwords demonstrava que as pesquisas altamente específicas, do tipo: “quinta para casamento”, resultavam em vendas mais eficazes do que a compra de espaços mais genéricos em pesquisas como “quintas” e “casamentos”. O mesmo estudo denunciava a falácia da importância de escolher as palavras certas. Na verdade, não se trata de escolher as palavras certas, mas sim escolher todas as palavras e dar a cada uma o valor certo. Uma boa campanha de Adwords faz-se com a presença em dezenas de milhar de pesquisas diferentes e não com apenas uma mão cheia de lugares comuns.

13/03/2009

since 1942

TELL ME QUICK AND TELL ME TRUE

I see that you've spent quite a big wad of dough
To tell me things you think I should know.
How your plant is so big, so fine and so strong;
And your founder had whiskers so handsomely long.

So he started the business is old '92!
How tremendously interesting that is -- to YOU.
He built up the thing with the blood of his life?
(I'll run home like mad, tell that to my wife!)

Your machinery's modern and of so complete;
You "rep" is so flawless; your workers so neat.
Your motto is "Quality"-- capital "Q" --“
No wonder I'm tired of "YOUR" and "YOU"!

So tell me quick and tell me true
(Or else, my love, to hell with YOU!)
LESS - "how this product came to be";
MORE - what the damn thing does for me!

Will it save me money or time or work;
Or hike up my pay with a welcome jerk?
What drudgery, worry, or loss will it cut?
Can it yank me out of a personal rut?

Perhaps it can make my appearance so swell
That my telephone calls will wear out the bell;
And thus it might win me a lit of fine friends --“
(And one never knows where such a thing ends!)

I wonder how much it could do for my health?
Could it show me a way to acquire some wealth?
Better things for myself, for the kids and the wife,
Or how to quit work somewhat early in life?

So tell me quick and tell me true
(Or else, my love, to hell with YOU!)
LESS - "how this product came to be";
MORE - what the damn thing does for me!

Anonymous, 1942


(obrigado à Marina pelo envio)